São Paulo, domingo, 06 de junho de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Especialistas divergem sobre veto a salários

DA REPORTAGEM LOCAL

O item que trata da proibição de pagamento de salários a profissionais separa ministério de representantes de entidades esportivas.
O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, acredita que o artigo só afeta os jogadores de futebol, pois é ""a única atividade esportiva reconhecida como profissão pela legislação brasileira".
Nuzman discorda de funcionários do Ministério do Esporte, como o secretário-executivo Orlando Silva Júnior, que, na Conferência Municipal de Esporte, em São Paulo, explicou que a proibição se estenderia para outras modalidades, como vôlei e basquete.
Lars Grael, ex-secretário da Juventude de SP, diz que atletas de algumas modalidades de alto rendimento poderiam receber verba proveniente da renúncia fiscal, pois configuraria ajuda de custo.
O advogado especialista em direito esportivo Heraldo Panhoca é mais radical ao dizer que o artigo é inconstitucional. ""Perante a constituição todos são iguais, não é certo atletas não-profissionais receberem e excluir os profissionais. O que deveria ser feito para evitar desníveis é a criação de teto para os profissionais." (EO)

Texto Anterior: Saiba mais: Esporte aprende com as falhas de lei Rouanet
Próximo Texto: Panorâmica - Vôlei: Mais calmo, Brasil volta a pegar a Grécia
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.