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Federer fica a 1 vitória de título histórico
Suíço bate argentino e jogará final de Roland Garros contra o algoz de Nadal
Conquista em Paris significa
igualar recorde de Grand Slams (14) e se tornar o 6º
tenista a vencer os quatro
maiores torneios do circuito
DA REPORTAGEM LOCAL
Foi um jogo duro. Quinto do
mundo, o argentino Juan Martin del Potro, 20, parecia não
sentir a pressão de jogar a primeira semifinal de Grand Slam
de sua carreira e havia vencido
o primeiro e o terceiro set.
Em busca de sua quarta final
seguida em Roland Garros, o
suíço Roger Federer, 27, ganhou a segunda parcial no tie-
-break e, com o apoio da torcida, conseguiu virar o jogo e fechar em 3/6, 7/6, 2/6, 6/1 e 6/4,
após três horas e 28 minutos.
"Quanto mais longo o jogo ficava, mais confiante eu ficava
em minhas habilidades físicas e
mentais para tomar o controle
da partida", disse Federer, que
igualou o recorde de 19 finais de
Grand Slam de Ivan Lendl.
Amanhã, o número dois do
ranking tentará igualar outras
marcas, mais simbólicas: o recorde de títulos de Grand Slam
de Pete Sampras (14) e a de ganhar os quatro torneios da série
mais importante do tênis (só
cinco homens fizeram isso).
A oportunidade para atingir
os objetivos parece a melhor
possível. Diferentemente das
últimas três temporadas, quem
estará do outro lado não será o
rei do saibro Rafael Nadal, mas
a zebra Robin Soderling.
O sueco Soderling impôs a
primeira derrota a Nadal em
Roland Garros, mas é um grande freguês de Federer, que venceu os nove confrontos diretos.
"Ainda que tenha um retrospecto excepcional contra ele,
será duro, pois ele está impressionante", afirmou o suíço sobre o adversário, que é o 25º do
ranking e nunca havia passado
da terceira rodada em 21 Grand
Slams anteriores. "Ele é o único
a vencer o Rafa, que era o homem a ser batido aqui", completou Federer, derrotado por
Nadal nos quatro últimos anos.
"É uma grande emoção estar
na final de um Grand Slam. O
maior torneio do mundo e no
saibro", disse Soderling, após
bater o chileno Fernando Gonzalez (6/3, 7/5, 5/7, 4/6 e 6/4).
"Se me perguntassem alguns
anos atrás qual final de Grand
Slam eu gostaria de disputar
em 2009, eu não diria Roland
Garros", disse ele, cujos três títulos foram em quadra rápida.
Após uma virada espetacular
no quinto set, quando perdia
por 4 a 1, Soderling recolocou a
Suécia em uma grande final
após nove temporadas.
Seu último compatriota a decidir um Grand Slam foi Magnus Norman, que perdeu para o
brasileiro Gustavo Kuerten em
Roland Garros-2000.
"Disputar uma final de
Grand Slam é algo diferenciado. Fiquei muito nervoso naquele jogo e agora sei que conselhos posso dar a Robin", afirmou Norman, que atualmente é técnico de Soderling.
Com agências internacionais
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