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São Paulo, domingo, 06 de junho de 2010

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Até "cobras' fazem turista evitar o país

DO ENVIADO A JOHANNESBURGO

Por ser na África, o país da Copa teve que enfrentar estereótipos para atrair turistas para a Copa-2010.
A tática do governo sul- -africano foi fazer seguidas campanhas na mídia internacional, especialmente América e Europa, para tentar desmistificar fatos a respeito do país.
"Não gosto nem de repetir, mas um jornal inglês disse que havia cobras no local em que a Inglaterra treinaria e que as pessoas poderiam ser picadas e morrer", contou o porta- -voz do Ministério do Turismo, Trevor Barnard.
O temor de violência foi o maior obstáculo. Até os tiros contra a seleção do Togo, em Angola, tiveram de ser rebatidos como ameaça por Fifa e governo.
Mas é fato que a taxa de 38,6 mortes por 100 mil habitantes foi relevante para afastar potenciais visitantes durante a Copa.
O governo sul-africano diz que a maior parte da violência é social e se concentra entre pessoas conhecidas. Ou seja, segundo os órgãos oficiais, turistas são pouco atingidos.
Mas isso não foi o suficiente para convencer os EUA, por exemplo, que fizeram várias recomendações de cautela aos cidadãos que fossem ao país.
O Ministério do Turismo distribuirá guia para turistas em breve, com orientações básicas, como não andar sozinho em lugares desconhecidos. O órgão diz que são dicas que valem para qualquer país.


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