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Até "cobras' fazem turista evitar o país
DO ENVIADO A JOHANNESBURGO
Por ser na África, o país
da Copa teve que enfrentar
estereótipos para atrair turistas para a Copa-2010.
A tática do governo sul-
-africano foi fazer seguidas
campanhas na mídia internacional, especialmente América e Europa, para
tentar desmistificar fatos a
respeito do país.
"Não gosto nem de repetir, mas um jornal inglês
disse que havia cobras no
local em que a Inglaterra
treinaria e que as pessoas
poderiam ser picadas e
morrer", contou o porta-
-voz do Ministério do Turismo, Trevor Barnard.
O temor de violência foi
o maior obstáculo. Até os
tiros contra a seleção do
Togo, em Angola, tiveram
de ser rebatidos como
ameaça por Fifa e governo.
Mas é fato que a taxa de
38,6 mortes por 100 mil
habitantes foi relevante
para afastar potenciais visitantes durante a Copa.
O governo sul-africano
diz que a maior parte da
violência é social e se concentra entre pessoas conhecidas. Ou seja, segundo os órgãos oficiais, turistas são pouco atingidos.
Mas isso não foi o suficiente para convencer os
EUA, por exemplo, que fizeram várias recomendações de cautela aos cidadãos que fossem ao país.
O Ministério do Turismo
distribuirá guia para turistas em breve, com orientações básicas, como não
andar sozinho em lugares
desconhecidos. O órgão
diz que são dicas que valem para qualquer país.
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