São Paulo, segunda-feira, 06 de junho de 2011

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JUCA KFOURI

Empate para Pet


A despedida do craque sérvio foi tocante e o clássico do povo até que foi interessante

A MAIOR TORCIDA do Brasil fez a festa que Petkovic merecia e viu o Corinthians jogar seus melhores 20 minutos em 2011.
Por pouco os corintianos não fizeram 1 a 0 antes do primeiro minuto e no sexto, com Liedson e Jorge Henrique, para fazer, com toda justiça e prova de superioridade, aos 18, com Willian.
A cobrança perfeita de Renato que redundou no empate ainda no primeiro tempo só fez justiça ao domínio rubro-negro, jamais às chances criadas.
Panorama que mudou no segundo tempo, quando o Flamengo foi ligeiramente superior, embora as oportunidades de gol tenham sido rigorosamente divididas, duas para cada lado.
O Corinthians por enquanto faz uma campanha melhor que o time que tem, situação idêntica, aliás, à do Palmeiras, o que não se repete com o Flamengo, que deveria estar melhor na tabela.
Mas no caso alvinegro é de se estranhar que o time possa começar tão bem um jogo para cair em seguida a fazer um gol, em vez de permanecer na mesma toada e liquidar com o rival.
Não que os corintianos possam reclamar do bom empate no Engenhão em uma tarde de festa para se despedir do ídolo sérvio Petkovic, com direito até a um belo mosaico nas arquibancadas, placa de prata e volta olímpica.
Pet não merecia mesmo se despedir com derrota. E quem sabe tenha mostrado a Ronaldinho Gaúcho o que é preciso fazer para merecer o carinho eterno da massa rubro-negra, a maior.
Coisa que o xará fenomenal dele soube conquistar com a outra massa majoritária, como se verá amanhã no Pacaembu, embora a despedida seja com a camisa amarela da seleção, não com a preto e branca do Coringão.

PAPO DE MANO
Mano Menezes tem dado entrevistas melhores do que tem feito seus times jogar futebol.
O diabo é que quando você se prepara para ver um Brasil x Holanda é inevitável que venha à cabeça grandes espetáculos. Seja de um lado, seja do outro, seja de ambos.
E ficamos muito longe disso no Serra Dourada, em Goiânia.
Talvez por ainda estarmos muito próximos de Wembley, em Londres.

SEM IGUAL
Um madridista que ganha no tênis como o Barcelona no futebol: Rafael Nadal.

blogdojuca@uol.com.br


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