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Palmeiras cumpre liturgia e vence o Joinville diante de 21 mil pessoas
ALEC DUARTE
DA REPORTAGEM LOCAL
Todo empate em casa precederá, no jogo seguinte no Parque
Antarctica, uma vitória. O Palmeiras está cumprindo à risca esse mandamento na Série B.
Ontem, o time venceu o Joinville por 2 a 1 e, pela terceira vez,
triunfou em seus domínios após
ter frustado a torcida -a mais fiel
do torneio, com média de 18 mil
pagantes- no jogo anterior.
Também foi assim após os empates com América-RN (no reencontro com seus fãs, 4 a 0 sobre o
São Raimundo) e CRB (5 a 0 no
Mogi Mirim). Antes do Joinville,
na última vez que atuou em seu
estádio, o Palmeiras ficou no 0 a 0
com o Botafogo-RJ.
Com o resultado de ontem, os
palmeirenses estabeleceram um
novo recorde de invencibilidade
sob o comando de Jair Picerni (oito partidas) e se mantiveram entre os líderes da competição.
"Tivemos a chance de liquidar o
jogo no primeiro tempo, mas não
conseguimos. Felizmente saímos
de campo com a vitória", declarou o meia Adãozinho.
Além do triunfo, o time também apresentou uma novidade ao
público (mais de 21 mil pessoas
foram ao jogo): vestiu um protótipo do novo uniforme, que só deverá estrear no fim do mês. O tom
do verde, mais claro, agradou os
saudosistas do grande time da
Academia nos anos 70.
A nostalgia, porém, parou por
aí. Em campo, o Palmeiras versão
2003 conseguiu ser, no máximo,
ele mesmo.
Depois de marcar aos 6min, em
um voleio do lateral Lúcio -primeiro gol pelo clube- , o time de
Picerni repetiu os erros do último
jogo em casa, contra o Botafogo.
A equipe insistiu nos cruzamentos para a área, facilitando o trabalho da defesa adversária.
Enquanto perdiam chances, os
palmeirenses se livraram de sofrer o empate aos 27min, quando
o árbitro mineiro Rogério Pereira
Costa anulou um gol legítimo de
Didi, ex-atacante do Corinthians.
Aos 44min, Muñoz chegou na
frente do gol e o rebote foi de Magrão, que chutou errado. No meio
do caminho estava Vágner, que
marcou o segundo da equipe
-seu nono no campeonato.
A segunda etapa foi sonolenta.
Com a vitória nas mãos diante de
um adversário claramente inferior, o Palmeiras preferiu reduzir
sua contundência. Teve chances,
mas não mostrou agressividade.
Picerni queria que mais gols
viessem "naturalmente", mas
quem marcou, aos 37min, foi Didi, escorando de cabeça um cruzamento de Paulinho. Aos 45min,
os catarinenses perderam a oportunidade de empatar em um chute de Jorge Mutt que desviou em
Marcos e bateu na trave.
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