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São Paulo, domingo, 06 de julho de 2003

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Palmeiras cumpre liturgia e vence o Joinville diante de 21 mil pessoas

ALEC DUARTE
DA REPORTAGEM LOCAL

Todo empate em casa precederá, no jogo seguinte no Parque Antarctica, uma vitória. O Palmeiras está cumprindo à risca esse mandamento na Série B.
Ontem, o time venceu o Joinville por 2 a 1 e, pela terceira vez, triunfou em seus domínios após ter frustado a torcida -a mais fiel do torneio, com média de 18 mil pagantes- no jogo anterior.
Também foi assim após os empates com América-RN (no reencontro com seus fãs, 4 a 0 sobre o São Raimundo) e CRB (5 a 0 no Mogi Mirim). Antes do Joinville, na última vez que atuou em seu estádio, o Palmeiras ficou no 0 a 0 com o Botafogo-RJ.
Com o resultado de ontem, os palmeirenses estabeleceram um novo recorde de invencibilidade sob o comando de Jair Picerni (oito partidas) e se mantiveram entre os líderes da competição.
"Tivemos a chance de liquidar o jogo no primeiro tempo, mas não conseguimos. Felizmente saímos de campo com a vitória", declarou o meia Adãozinho.
Além do triunfo, o time também apresentou uma novidade ao público (mais de 21 mil pessoas foram ao jogo): vestiu um protótipo do novo uniforme, que só deverá estrear no fim do mês. O tom do verde, mais claro, agradou os saudosistas do grande time da Academia nos anos 70.
A nostalgia, porém, parou por aí. Em campo, o Palmeiras versão 2003 conseguiu ser, no máximo, ele mesmo.
Depois de marcar aos 6min, em um voleio do lateral Lúcio -primeiro gol pelo clube- , o time de Picerni repetiu os erros do último jogo em casa, contra o Botafogo.
A equipe insistiu nos cruzamentos para a área, facilitando o trabalho da defesa adversária.
Enquanto perdiam chances, os palmeirenses se livraram de sofrer o empate aos 27min, quando o árbitro mineiro Rogério Pereira Costa anulou um gol legítimo de Didi, ex-atacante do Corinthians.
Aos 44min, Muñoz chegou na frente do gol e o rebote foi de Magrão, que chutou errado. No meio do caminho estava Vágner, que marcou o segundo da equipe -seu nono no campeonato.
A segunda etapa foi sonolenta. Com a vitória nas mãos diante de um adversário claramente inferior, o Palmeiras preferiu reduzir sua contundência. Teve chances, mas não mostrou agressividade.
Picerni queria que mais gols viessem "naturalmente", mas quem marcou, aos 37min, foi Didi, escorando de cabeça um cruzamento de Paulinho. Aos 45min, os catarinenses perderam a oportunidade de empatar em um chute de Jorge Mutt que desviou em Marcos e bateu na trave.



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