DE JOHANNESBURGO

Com 1,2 milhão de membros formais, a Igreja Reformada Holandesa da África do Sul levou quase uma década para renegar totalmente o apartheid.
Apenas em 1998, oito anos após a libertação de Nelson Mandela, formalizou uma resolução renegando o regime segregacionista. Em 1992, já havia pedido desculpas pelo apoio ao apartheid, mas de maneira informal.
Na segunda metade do século 20, a igreja era um dos pilares do regime. A ela eram filiados todos os líderes brancos locais.
Sua justificativa moral era a de que os africâneres foram escolhidos para cristianizar a África negra, assim como os judeus levaram o nome de Deus para a terra prometida.
(FZ)


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