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Em recomeço, Doda lidera os brasileiros
DA REPORTAGEM LOCAL
Os elogios à organização
do evento já eram ouvidos.
Ontem, Álvaro Affonso de
Miranda Neto consolidou o
sucesso de sua empreitada
também na pista.
Marido de Athina Onassis,
que batizou a competição, e
também organizador, Doda,
apesar de não ter triunfado
em nenhuma das principais
disputas, teve no geral o melhor desempenho do país nos
quatro dias de competição.
Na última prova, ontem,
foi o terceiro colocado. O britânico John Whitaker venceu, seguido pela norte-americana Lauren Hough.
O concurso em São Paulo
foi a quinta de oito etapas do
mais importante circuito de
saltos do mundo. "Treinei
muito. E toda a equipe me
ajudou a ficar tranqüilo para
competir", disse Doda, que
monta Picolien há três meses. Logo de cara colocou a
égua em provas difíceis. Ela
refugou, e ele perdeu a confiança. "Recomecei por baixo. Como não iria para o Pan,
foquei tudo no concurso."
Doda também defendeu a
adoção de critérios subjetivos para escolher o time
olímpico. Houve confusão
no processo de seleção para o
Pan. Na seletiva no Brasil, só
um cavaleiro fez o índice. E
Vítor Alves Teixeira entrou
na Justiça contra os critérios
adotados, mas perdeu.
"Se você tem uma pessoa
gabaritada para escolher a
equipe, é a melhor opção. Isso ficou comprovado. O César Almeida fez um trabalho
excepcional, só ele fez o índice. Mas, sem o Rodrigo Pessoa, o Bernardo Alves e o Pedro Veniss [atletas radicados
na Europa], não seríamos
ouro [por equipe]."
(ML)
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