DA ENVIADA A BUDAPESTE

O espanhol Fernando Alonso admitiu ontem, pela primeira vez, que está sofrendo como nunca havia sofrido antes em um Mundial. "Este ano tem sido assim, tenho que escalar uma montanha a cada final de semana", disse o bicampeão, segundo colocado na classificação, a sete pontos de Lewis Hamilton, também da McLaren.
Ontem, após largar em sexto devido à punição da FIA, a entidade que rege o automobilismo, o espanhol conseguiu chegar em quarto graças à estratégia. "As coisas não estão fáceis. Nos anos anteriores em que disputei o título, sempre comecei na frente e tive que ir me defendendo", afirmou o espanhol.
"Agora não, está bem difícil, estou sempre no limite. Passei boa parte do Mundial empatado e agora estou atrás, numa corrida me aproximo um pouco, na outra me afasto."
Ele também atacou a decisão que lhe tirou a pole. "Foi a primeira vez que uma regra foi criada, já que não existe nenhuma regra que diga o tempo que tem de durar um pit stop."
Sobre a corrida em Budapeste, Alonso não se declarou frustrado. "Acho que, se tivesse largado na pole, teria a corrida nas mãos, mas estou contente", disse. "Pelas nossas simulações, o melhor que poderia era ser terceiro. Fui quarto, ou seja, perdi só um ponto", justificou.
Mas, por via das dúvidas, o espanhol não terá descanso nas três semanas para o GP da Turquia. "Não vou ter férias." (TC)


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