São Paulo, sábado, 06 de agosto de 2011

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PSG esbanja com milhões do Qatar

FRANCÊS
Com Leonardo, clube se torna o mais gastador da Europa


DE SÃO PAULO

O país-sede da Copa de 2022 conseguiu desviar para a França a rota das contratações milionárias, normalmente concentrada em Itália, Espanha e Inglaterra.
Após a venda de 70% de suas ações para o Qatar Sports Investments (QSI), fundo de investimento do governo qatariano, o Paris Saint-Germain se intrometeu entre os ricos e virou o clube mais gastador da Europa.
O time da capital levou para a França o goleiro da seleção italiana Salvatore Sirigu, o volante da Juventus Mohamed Sissoko e o meia-atacante Jérémy Ménez, da Roma.
Mas sua grande vitória foi bater o gigante Chelsea, que também possui um proprietário bilionário e disposto a gastar muito pelo argentino Javier Pastore, do Palermo.
O meia era um dos jogadores mais desejados do mercado europeu nesta temporada e acabou acertando com o PSG por € 42 milhões (R$ 93,6 milhões), segundo negócio mais caro da atual janela.
A transferência já foi confirmada por Pastore, mas não pelo clube. Há a possibilidade de ele ser apresentado durante o jogo de estreia no Francês, hoje, ante o Lorient.
Com a confirmação do negócio, o PSG será o recordista de gastos em toda a Europa nesta pré-temporada, com € 85 milhões (mais de 193 milhões). O valor representa mais de 52% do gasto dos times franceses com reforços.
Quem controla o projeto do clube, campeão nacional pela última vez em 1994, é o brasileiro Leonardo, que deixou de ser treinador da Inter de Milão para virar manager.
Ele tentou levar para Paris os meias Ganso e Lucas. Pelo menos por enquanto, os petrodólares que, segundo o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, "compraram a realização" do Mundial-2022, não foram suficientes para isso.
O PSG não é o único clube europeu recém-elevado de patamar pelas montanhas de dinheiro vindas do Qatar. O Málaga escapou do rebaixamento na temporada passada na Espanha após passar para as mãos do empresário Abdullah Al-Thani.
Na atual janela, gastou mais até do que os dois hegemônicos clubes do país, Barcelona e Real Madrid. Agora, quer fazer frente a eles também em campo. (RAFAEL REIS)



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