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SAIBA MAIS
Surfe é pouco difundido no mundo islâmico
DA ENVIADA A FLORIANÓPOLIS
O surfe ainda é pouco difundido em países muçulmanos,
principalmente em nível competitivo. Contribuem para isso
os fatores cultural e geográfico.
Muitas nações do Oriente
Médio não possuem boas ondas ou, se as têm, não são conhecidas a ponto de chamar a
atenção dos surfistas de elite.
Além disso, o esporte não faz
parte da cultura desses países,
marcada pela forte religiosidade e pouca abertura a valores
do Ocidente. O estereótipo da
tribo do surfe também contribui para esse afastamento.
O cenário, porém, sofreu algumas alterações nas últimas
décadas. Bali, na Indonésia,
mais populoso país muçulmano, virou rota obrigatória para
surfistas aventureiros e integra
o calendário internacional.
Novas praias e ilhas também
começaram a ser exploradas
no Marrocos, em Omã e no Paquistão. A chegada dos estrangeiros deu mais acesso a informações. A religião muçulmana
não cria grandes empecilhos à
prática do surfe. Algumas tradições, porém, dificultam a dedicação ao profissionalismo. O
jejum do Ramadã é um deles.
Difícil também é manter o rito de orar cinco vezes por dia,
respeitar sextas sagradas e visitar mesquitas. (ML)
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