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Vôlei tentou tirar talentos de esporte rival
DA REPORTAGEM LOCAL
O físico do Gigante e da Pequena não despertou cobiça só
de técnicos de basquete. As jovens promessas já despertaram
a atenção e receberam propostas para mudar de modalidade.
"Quando comecei no Minas
quiseram me levar para o vôlei,
mas não gosto. Fiquei no basquete mesmo", afirma Rafael.
Danila foi convidada para subir à rede e dar suas cortadas
pelo próprio treinador da seleção brasileira feminina, José
Roberto Guimarães, que também dirige o time de Osasco.
"Uma vez o Zé Roberto me
perguntou se eu não queria jogar vôlei. Mas a Macau, que estava por perto, respondeu na
hora: "Vamos parar com essa
história". E eu continuei no basquete", diverte-se a Pequena.
O treinador, porém, não desistiu. Voltou à carga no fim do
ano passado. Perguntou se Danila não tinha mudado de idéia.
"Falei que era o dia do corte.
Se fosse dispensada do basquete, iria me transferir para o vôlei. Ele disse que nunca me
mandariam embora", diz ela.
Segundo Luiz Fernando Machado, médico do clube, a decisão foi acertada. "Ela tem biótipo de basquete. Para mudar de
esporte teria que ser mais longilínea, para saltar mais alto e
com a agilidade que o vôlei requer", analisa Machado.
(ALF)
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