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descompasso
Só treino racha rivais do clássico
Enquanto clubes trabalham juntos na capital, palmeirenses e corintianos vivem saia justa no interior
Apesar de prefeitura tentar juntar times no Prudentão, equipe alvinegra, por não ter privilégio de mandante, leva atividade a clube de campo
RENAN CACIOLI
RODRIGO BUENO
ENVIADOS ESPECIAIS A PRESIDENTE PRUDENTE
EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL
Em São Paulo, Palmeiras e
Corinthians deram as mãos.
Em Presidente Prudente, os rivais se separaram. Enquanto as
diretorias dos clubes lançavam
ações de marketing referentes
ao clássico na capital, as equipes abortaram o que estava inicialmente acertado no interior:
treinar ontem no palco do jogo.
Mandante, o Palmeiras pôde
treinar à tarde no Prudentão
(Eduardo José Farah). Esperava-se que, antes dos palmeirenses, o Corinthians usasse o estádio. Mas antes do almoço foi
mudada a programação. O alvinegro foi para o Clube de Campo San Fernando, a cerca de 20
km do local do clássico.
Quem trabalha no clube de
campo soube que o Corinthians
treinaria lá na hora do almoço.
Apesar disso, um bom número
de torcedores viu o treino -o
do Palmeiras foi fechado.
Segundo a assessoria de imprensa do clube, a confusão se
deu por causa do mando de
campo do Palmeiras. A Prefeitura de Presidente Prudente
tentou juntar as equipes à tarde
no Prudentão, mas o Corinthians mudou de local porque o
rival já tinha assegurado o uso
das dependências do estádio.
O Palmeiras evitou rusga. Para o gerente de futebol Toninho
Cecílio, o clube só seguiu a programação. "Não tenho acesso à
programação do Corinthians. A
do Palmeiras é a do mandante,
de quem tem prioridade."
Os corintianos entendem
que há pequeno prejuízo técnico por não treinar no local do
jogo e contam com a atividade
de hoje pela manhã no Prudentão -o treino ocorrerá às 8h30,
e o do Palmeiras, às 10h30.
O Palmeiras terá 65% dos ingressos e 80% da renda. No
próximo clássico, o cenário se
inverte. Foi criado o troféu do
Dérbi, de nome Osvaldo Brandão. E os times usarão camisas
e bolas especiais amanhã. Tudo
ratificado em São Paulo.
""Se alguém acha que vou discutir com o Andres [Sanches,
presidente corintiano], não vai
ver isso. Isso só acirra o clima
de agressividade", disse Luiz
Gonzaga Belluzzo, o presidente
do Palmeiras. ""É um confronto
que merece ser destacado. É a
rivalidade mais antiga", falou
Luis Paulo Rosenberg, diretor
de marketing do Corinthians.
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