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BOXE
Vitória sobre González dá oportunidade ao mexicano de enfrentar Oscar de la Hoya
Chávez luta sua carreira no México
EDUARDO OHATA
da Reportagem Local
O mexicano Júlio César Chávez
põe sua carreira em jogo hoje, na
cidade do México, quando enfrenta o compatriota Miguel Ángel
González, pelo título vago dos
meio-médios-ligeiros do CMB
(Conselho Mundial de Boxe).
Uma vitória sobre González, 27,
praticamente garante a Chávez,
35, seu maior desejo: uma desforra
contra Oscar de la Hoya, que tomou do veterano lutador o mesmo
cinturão pelo qual luta hoje.
O "Golden Boy" declarou à imprensa que daria nova chance a
Chávez, dependendo da performance deste contra González.
"Chávez quis tirar o mérito de
minha vitória (por nocaute técnico
no quarto assalto, em 1996), inventando uma série de desculpas",
afirma Hoya. "Quero enfrentá-lo
novamente para mostrar quem
realmente é o melhor."
Chávez reconhece que uma vitória convincente hoje é vital para a
continuidade de sua carreira.
"Essa luta determinará meu futuro no boxe", afirma o ídolo mexicano, que teve, em 1993, o recorde de pagantes em uma luta:
136.274 mil pessoas assistiram a
sua vitória por nocaute no quinto
assalto sobre Greg Haugen, também no México. "Dependendo do
resultado, saberei se devo seguir
lutando ou pendurar as luvas."
Há meses, González provoca
Chávez em todas as oportunidades
possíveis. "Ele sabe que está acabado", diz. "Se ele ainda é o melhor, chegou a hora de provar. Os
fãs querem sangue novo."
Chávez, em em outubro do ano
passado, data original do combate
contra González, recusou-se a lutar por causa de um problema crônico no ombro.
Somente aceitou lutar após solucionar o problema.
Nas bolsas de apostas de Las Vegas (EUA), González é o favorito
na proporção de oito para cinco.
Currículo
Essa será a 35ª disputa de título
de Chávez, que tem um currículo
de 100 vitórias, 82 nocautes, duas
derrotas e um empate.
O cartel de González, ex-campeão dos leves pelo CMB, é mais
modesto. Tem 42 vitórias, 32 delas
por nocaute, e uma derrota. Ele
defendeu com sucesso o cinturão
em dez oportunidades.
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