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POR QUÊ?
Paulista e Diego puseram fim à aura de intocável
DA REPORTAGEM LOCAL
Até o ano passado Emerson
Leão era intocável na Vila Belmiro. Ele tinha poder para indicar contratações à diretoria e
dispensar jogadores.
O processo de fritura começou quando não foi capaz de levar o time, que mantém praticamente o mesmo grupo que
ganhou o Brasileiro há dois
anos, ao título paulista, prioridade da diretoria.
Ele foi criticado pela forma
como montou a equipe que foi
eliminada depois de uma humilhante goleada sofrida diante do São Caetano.
Na ocasião explodiu outra
crise. Como havia feito em quase todo o Estadual, Leão substituiu o meia Diego, que saiu reclamando. O treinador já havia
entrado em atrito com o jogador ao se queixar dos rumos
dado à carreira do astro por seu
pai, que também é empresário
do camisa 10. Depois das seguidas queixas de Diego, teve fim a
sina de substituições.
Por fim, o treinador teve que
suportar a interferência do presidente do clube, Marcelo Teixeira, em questões técnicas.
O cartola, sem avisar o treinador, decidiu afastar o goleiro
Doni e o atacante Robson do
elenco. Os dois, especialmente
o primeiro, eram apostas fortes
de Leão.
(MVM E PC)
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