São Paulo, sexta-feira, 07 de maio de 2004

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ADMINISTRAÇÃO

Taekwondo quase faliu, diz dirigente

Reabertura das casas de bingo faz cartolas preverem fim da penúria

LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL

Não foram apenas os freqüentadores, empresários e funcionários dos bingos que ficaram satisfeitos com a reabertura das casas de jogo, ontem. "Tem muito dirigente esportivo que está sorrindo à toa com o fato de o Senado não ter aprovado a MP que proibia o funcionamento dos bingos", declarou o diretor de marketing da CBTK (Confederação Brasileira de Taekwondo), Gilberto Bulcão.
A entidade, que estimara receber R$ 360 mil do jogo em 2004, contra R$ 306 mil da Lei Piva, entrara em crise financeira com a proibição do bingo, em fevereiro.
"Desde a MP, não conseguimos nem pagar o aluguel de R$ 1.000 de uma das duas salas onde funcionava a confederação. Quase fomos despejados. Duas linhas telefônicas foram cortadas por falta de pagamento, e há funcionários que não recebem há dois meses."
Bulcão contou que o presidente da entidade, Yong Min Kim, "colocou dinheiro do próprio bolso" para a CBTK não fechar.
Walcles Figueiredo Osório, presidente da FBVM (Federação Brasileira de Vela e Motor), também louvou o retorno dos bingos.
"Nosso esporte tem o apoio de sete casas de jogo. Sei de federações que tiveram tanta dificuldade sem esse recurso que quase mudaram a sede para o porta-malas do carro do respectivo presidente", disse. Ele estima que o jogo repassava ao iatismo entre R$ 800 mil e R$ 900 mil anuais.
Na Federação Gaúcha, à qual são filiados 2 dos 12 iatistas brasileiros classificados para a Olimpíada de Atenas, houve redução no número de competições e a demissão de uma treinadora.


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