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ADMINISTRAÇÃO
Taekwondo quase faliu, diz dirigente
Reabertura das casas de bingo faz cartolas preverem fim da penúria
LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL
Não foram apenas os freqüentadores, empresários e funcionários
dos bingos que ficaram satisfeitos
com a reabertura das casas de jogo, ontem. "Tem muito dirigente
esportivo que está sorrindo à toa
com o fato de o Senado não ter
aprovado a MP que proibia o funcionamento dos bingos", declarou o diretor de marketing da
CBTK (Confederação Brasileira
de Taekwondo), Gilberto Bulcão.
A entidade, que estimara receber R$ 360 mil do jogo em 2004,
contra R$ 306 mil da Lei Piva, entrara em crise financeira com a
proibição do bingo, em fevereiro.
"Desde a MP, não conseguimos
nem pagar o aluguel de R$ 1.000
de uma das duas salas onde funcionava a confederação. Quase fomos despejados. Duas linhas telefônicas foram cortadas por falta
de pagamento, e há funcionários
que não recebem há dois meses."
Bulcão contou que o presidente
da entidade, Yong Min Kim, "colocou dinheiro do próprio bolso"
para a CBTK não fechar.
Walcles Figueiredo Osório, presidente da FBVM (Federação Brasileira de Vela e Motor), também
louvou o retorno dos bingos.
"Nosso esporte tem o apoio de
sete casas de jogo. Sei de federações que tiveram tanta dificuldade sem esse recurso que quase
mudaram a sede para o porta-malas do carro do respectivo presidente", disse. Ele estima que o
jogo repassava ao iatismo entre
R$ 800 mil e R$ 900 mil anuais.
Na Federação Gaúcha, à qual
são filiados 2 dos 12 iatistas brasileiros classificados para a Olimpíada de Atenas, houve redução
no número de competições e a demissão de uma treinadora.
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