DA REPORTAGEM LOCAL

Se antes da final o técnico do São Caetano, Dorival Jr., dividiu em tópicos o que fazer para ficar com a taça, o que viu durante os 90 minutos de bola rolando frustrou suas pretensões.
A "lista" de Dorival certamente citou o cuidado com as bolas altas. Durante a semana, ele treinou exaustivamente os cruzamentos, tanto para os atletas do ataque quanto no sistema defensivo do time.
Ambos os gols santistas aconteceram após cruzamentos alçados na área. "Não digo que foram bobeadas somente da defesa. Todos têm que assumir sua responsabilidade", disse o zagueiro Thiago.
No jogo dos erros do clube do ABC, também foram decisivas as fracas atuações de Canindé e Glaydson, que voltaram ao time titular ontem após cumprirem suspensão no primeiro confronto da final.
Se antes o retorno de ambos era celebrado pelo treinador, ontem ficou clara a insatisfação com os "reforços" do time. Dorival trocou-os por Galiardo e Ademir Sopa, tentando repetir o sucesso da formação utilizada nos 2 a 0 pró-São Caetano da semana passada.
"Sempre coloquei aos jogadores que a segunda partida seria diferente. O Santos tem qualidade, é uma das melhores equipes do país e mereceu o resultado", disse o técnico.
Por ora, o desmanche no clube foi negado. Os laterais Paulo Sérgio e Triguinho, o zagueiro Thiago e o próprio Dorival Jr. não confirmaram acertos com qualquer outro time.
Hoje, espera-se que o treinador converse com a diretoria para definir se vai ou não para o Cruzeiro, como foi dito durante a última semana. (JT, PGA E RC)


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