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Conselheiro da Lusa pede a renúncia da diretoria
da Reportagem Local
A revelação de que a Lusa organizou um suposto esquema de suborno na Copa do Brasil-98, além
daquele no Campeonato Paulista-98, levou ontem o conselheiro
Marco Antônio Teixeira Duarte,
que presidiu a sindicância que
apurou o desvio do dinheiro destinado ao suborno no Estadual, a pedir a renúncia da diretoria.
Ontem, a Folha publicou suposta
conversa ocorrida em outubro entre os diretores de futebol Manuel
Barril e Camões Salazar, que a gravou. Os dois comentam um esquema para subornar jogadores do
Remo, num jogo ocorrido oito meses antes, na partida de volta, pela
fase preliminar da competição.
No primeiro jogo, o Remo venceu por 2 a 0. No segundo, que está
sob suspeita, a Lusa goleou por 5 a
0. Segundo Barril, o suborno custou R$ 12 mil, que foram para jogadores do clube paraense.
"Está na hora de eles (diretores)
pegarem o chapéu", disse Teixeira
Duarte, que completou: "Se a Portuguesa tem de pagar para ganhar
do Remo, pode se aposentar".
A descoberta do suposto esquema de suborno atinge a CBF, que
organiza a Copa do Brasil. Mas, segundo funcionários da entidade,
ela não tomou ciência do assunto.
A Folha procurou o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, e o presidente do TJD, Sérgio
Zveiter, sem sucesso. Deixou recados, mas eles não ligaram de volta
até o fechamento desta edição.
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