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TÁTICA
Da várzea à Copa do Mundo
OSWALDO DE OLIVEIRA
ESPECIAL PARA A FOLHA
Um primeiro tempo para ser
esquecido e um segundo digno
de uma Copa do Mundo. Nervosos e violentos, franceses e
uruguaios decepcionaram.
Derrotados na estréia, os times estavam entregues à tensão e à necessidade de vitória.
Com isso, não conseguiam jogar. Porém, no segundo tempo
voltaram mais calmos, e a
França, mesmo com um jogador a menos, dominou.
Contrariando as expectativas, o Uruguai é que retornou
do intervalo decidido a jogar
nos contra-ataques.
Os franceses atuaram com
uma linha de quatro zagueiros,
cobrindo os espaços, e com os
atacantes pressionando a saída
de bola adversária.
A garra uruguaia e a organização francesa passaram a colorir um jogo que quase envergonha a competição no primeiro tempo. No final, parabéns
aos técnicos, apesar de eles não
conseguirem dominar suas deficiências para marcar o gol da
vitória. Pelo menos, transformaram um jogo perdido numa
partida digna de um Mundial.
Oswaldo de Oliveira, 51, é
treinador do São Paulo
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