São Paulo, sexta-feira, 07 de junho de 2002

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TÁTICA

Da várzea à Copa do Mundo

OSWALDO DE OLIVEIRA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Um primeiro tempo para ser esquecido e um segundo digno de uma Copa do Mundo. Nervosos e violentos, franceses e uruguaios decepcionaram.
Derrotados na estréia, os times estavam entregues à tensão e à necessidade de vitória. Com isso, não conseguiam jogar. Porém, no segundo tempo voltaram mais calmos, e a França, mesmo com um jogador a menos, dominou.
Contrariando as expectativas, o Uruguai é que retornou do intervalo decidido a jogar nos contra-ataques.
Os franceses atuaram com uma linha de quatro zagueiros, cobrindo os espaços, e com os atacantes pressionando a saída de bola adversária.
A garra uruguaia e a organização francesa passaram a colorir um jogo que quase envergonha a competição no primeiro tempo. No final, parabéns aos técnicos, apesar de eles não conseguirem dominar suas deficiências para marcar o gol da vitória. Pelo menos, transformaram um jogo perdido numa partida digna de um Mundial.


Oswaldo de Oliveira, 51, é treinador do São Paulo



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