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MEMÓRIA
Receio de terror fez Mauro Silva desistir em 2001
DA REPORTAGEM LOCAL
Em 2001, na última Copa
América realizada na Colômbia, o volante Mauro Silva desistiu de ir à competição. E passou a ser tratado nos corredores da CBF como desertor.
O jogador, que defendia o La
Coruña (Espanha) e tinha sido
escolhido pelo técnico Luiz Felipe Scolari como líder da seleção no torneio, avisou no aeroporto que não viajaria com o
grupo, instantes antes do embarque da delegação.
Ele alegou que se tratava de
uma atitude de protesto à realização da Copa América num
país com problemas de violência como a Colômbia.
Sua atitude deixou Scolari
muito irritado e provocou críticas de companheiros de equipe, que acabaram viajando
mesmo com o risco de atentados de grupos guerrilheiros.
Desta vez, um dos que não
gostariam de disputar a Copa
América é Kaká, uma das estrelas da atual seleção. Preferia
não viajar ao Peru, curtir as férias e voltar aos treinamentos
no Milan para a temporada européia, que terá início do segundo semestre.
Mas ele teme que desprezar o
torneio sul-americano de seleções possa enfurecer Carlos Alberto Parreira e prejudicar sua
carreira como jogador da seleção. Justamente por isso, não
irá fazer como Mauro Silva.
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