DA REPORTAGEM LOCAL

A final é inédita. Mas reúne dois times com políticas próximas. Isso porque, para sair do buraco, o Cleveland contou com LeBron James e um projeto copiado do San Antonio.
Dan Gilbert, o dono de uma financiadora, comprou o time por US$ 375 milhões há quase três anos. Logo depois de tomar o controle, contratou como principal cartola o ex-ala Danny Ferry e, para treinar a equipe, Mike Brown. Ambos trabalhavam para os Spurs.
Em Cleveland, os dois colocaram a defesa, o pilar dos três títulos do San Antonio, como prioridade. Isso ajuda a explicar por que Anderson Varejão, com seu incansável trabalho defensivo, ganhou status apesar da fragilidade em vários pontos ofensivos.
Antes de a dupla Ferry e Brown assumir, o Cleveland tinha pontuação, pró e contra, centenária em quase todos os jogos. Com eles, isso pouco acontece.
Diferença enorme entre os finalistas só no temperamento dos principais astros de cada time.
LeBron James tem contratos de publicidade milionários. Sua vida pessoal -seu segundo filho vai nascer durante o playoff final- sempre é mencionada. Os passes e as enterradas são suas marcas.
Já Tim Duncan odeia aparecer. É presença rara em publicidade. Seu jogo é eficiente como poucas vezes na história, porém pouco vistoso.0 (PC)


Texto Anterior: Varejão pega carrasco de brasileiros
Próximo Texto: Rodagem: Idade separa os times finalistas
Índice