|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Milan nega ter feito alguma restrição a Kaká
DO ENVIADO A BOSTON
O Milan resolveu interceder por seu ídolo na novela
que virou o corte de Kaká para os jogos do Brasil contra
Paraguai e Argentina.
Em entrevista ao jornal
italiano "Gazzetta dello
Sport", o vice-presidente do
clube, Adriano Galliani, disse
que em "nenhum momento
passou pela cabeça do clube
impedir Kaká de jogar pela
seleção brasileira".
Segundo o cartola, quem
decidiu pela operação do
atleta foi o médico da seleção
brasileira, José Luiz Runco, e
a recuperação de Kaká está
sendo feita com a supervisão
de Luiz Rosan, o fisioterapeuta do time nacional.
A CBF alega que cortou o
jogador por ter recebido um
documento do Milan, que está no site da entidade, dizendo que Kaká teria que ficar
20 dias sem atividade física
após a cirurgia, realizada no
último dia 23 -a preparação
para os jogos das eliminatórias começa na terça-feira,
ou, contando o dia da apresentação e da cirurgia, exatos
20 dias depois da operação
no joelho esquerdo.
Segundo a assessoria da
CBF, o corte só foi decidido
nesta semana porque foi
quando toda a comissão técnica estava reunida e teve
elementos para decidir.
Em Boston, Runco disse
que operou Kaká visando sua
recuperação sem ter como
meta as eliminatórias.
Para Galliani, Dunga exagera na polêmica.
"Isso me parece uma tempestade em copo d'água. Não
vou entrar em polêmica com
o Dunga, o Milan não entra
nesta disputa", afirmou o
cartola, que voltou a dizer
que seu clube não vai liberar
Kaká para a Olimpíada.
A dispensa da seleção surpreendeu Kaká. Ele esperava
se apresentar no dia 10 em
Teresópolis, ser examinado
por Runco e só então, se fosse o caso, ser cortado.
Ele vem trabalhando seis
horas por dia, mais do que
uma recuperação normal
exige, de acordo com ele,
com esse objetivo.
(PC)
Texto Anterior: Pequim: Time olímpico irá jogar dia 22 Próximo Texto: Vitória põe Corinthians na história da Série B Índice
|