São Paulo, sábado, 07 de junho de 2008

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São Caetano repatria 3 e prevê fim de marasmo na Superliga

Time contrata Fofão, Mari e Sheilla; 8 atletas de seleção devem voltar ao país

MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL

Nos últimos quatro anos, foi possível prever a final da Superliga feminina de vôlei mesmo antes do primeiro saque.
Rio de Janeiro e Osasco, com altos investimentos e estrelas em quadra, favoritos no início da competição, confirmaram seu status em todas as decisões.
A última vez em que o troféu da Superliga esteve em outras mãos foi em 2002, com o Minas, de Antônio Rizola.
Após tão longo jejum de títulos, o treinador acredita que agora sim terá chance de quebrar o marasmo da Superliga.
E o motivo de tanta confiança foi apresentado ontem.
Com investimento de mais de R$ 9 milhões, o São Caetano repatriou três jogadoras da seleção: Mari, Sheilla e Fofão. As duas últimas, remanescentes do grupo campeão em 2002.
Com o retorno da principal levantadora do Brasil, oito jogadores convocados para as seleções masculina e feminina estão de volta ao país. Escadinha pode fechar com o São Bernardo e se tornar o nono.
"Eu já estava fora havia quatro anos. Voltar estava nos meus planos, e a Mari e a Sheilla me ajudaram a decidir aceitar esta proposta. Os melhores atletas do mundo são os brasileiros. E, se os melhores ficarem aqui, a Superliga será cada vez mais forte", afirmou Fofão.
"Os objetivos são muito grandes neste time", completou a levantadora, que está de volta à cidade que a lançou.
Fofão chegou ao São Caetano em 1990 e ficou por lá durante quatro temporadas. Em 1993, graças a suas atuações na equipe da Colgate, foi chamada para a seleção pela primeira vez.
"Imagine que legal se eu terminar minha carreira onde eu comecei a aparecer. Seria ótimo. As lembranças são muito boas", disse a levantadora.
O esforço feito pelo São Caetano para reforçar a equipe foi repetido pelos adversários.
O Osasco também contratou jogadoras importantes, como a central Thaísa e ponta Sassá, que estavam no Rio de Janeiro, atual campeão nacional.
O time de Bernardinho, por sua vez, repatriou a meio-de-rede Carol Gattaz, que estava na Itália, e contratou Érika.
"Tenho certeza de que podemos quebrar a hegemonia desses dois times. Nosso objetivo é criar uma nova situação no vôlei brasileiro. Querer mudar a história das finais não é desrespeito aos adversários. Sempre entrei nas competições com vontade de ganhar o título, mas sabia que só teria condições se tivesse um time como esse", afirmou o técnico Rizola.
Antes de iniciarem essa "nova era", as jogadoras têm pela frente os Jogos de Pequim.
Amanhã, a seleção viaja para uma série de amistosos nos EUA contra a seleção local.
De lá, vai para a China, primeira parada do Grand Prix, último compromisso antes da estréia na Olimpíada.


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