|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
São Caetano repatria 3 e prevê fim de marasmo na Superliga
Time contrata Fofão, Mari e Sheilla; 8 atletas de seleção devem voltar ao país
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL
Nos últimos quatro anos, foi
possível prever a final da Superliga feminina de vôlei mesmo antes do primeiro saque.
Rio de Janeiro e Osasco, com
altos investimentos e estrelas
em quadra, favoritos no início
da competição, confirmaram
seu status em todas as decisões.
A última vez em que o troféu
da Superliga esteve em outras
mãos foi em 2002, com o Minas, de Antônio Rizola.
Após tão longo jejum de títulos, o treinador acredita que
agora sim terá chance de quebrar o marasmo da Superliga.
E o motivo de tanta confiança foi apresentado ontem.
Com investimento de mais
de R$ 9 milhões, o São Caetano
repatriou três jogadoras da seleção: Mari, Sheilla e Fofão. As
duas últimas, remanescentes
do grupo campeão em 2002.
Com o retorno da principal
levantadora do Brasil, oito jogadores convocados para as seleções masculina e feminina estão de volta ao país. Escadinha
pode fechar com o São Bernardo e se tornar o nono.
"Eu já estava fora havia quatro anos. Voltar estava nos
meus planos, e a Mari e a Sheilla me ajudaram a decidir aceitar esta proposta. Os melhores
atletas do mundo são os brasileiros. E, se os melhores ficarem aqui, a Superliga será cada
vez mais forte", afirmou Fofão.
"Os objetivos são muito
grandes neste time", completou a levantadora, que está de
volta à cidade que a lançou.
Fofão chegou ao São Caetano
em 1990 e ficou por lá durante
quatro temporadas. Em 1993,
graças a suas atuações na equipe da Colgate, foi chamada para
a seleção pela primeira vez.
"Imagine que legal se eu terminar minha carreira onde eu
comecei a aparecer. Seria ótimo. As lembranças são muito
boas", disse a levantadora.
O esforço feito pelo São Caetano para reforçar a equipe foi
repetido pelos adversários.
O Osasco também contratou
jogadoras importantes, como a
central Thaísa e ponta Sassá,
que estavam no Rio de Janeiro,
atual campeão nacional.
O time de Bernardinho, por
sua vez, repatriou a meio-de-rede Carol Gattaz, que estava
na Itália, e contratou Érika.
"Tenho certeza de que podemos quebrar a hegemonia desses dois times. Nosso objetivo é
criar uma nova situação no vôlei brasileiro. Querer mudar a
história das finais não é desrespeito aos adversários. Sempre
entrei nas competições com
vontade de ganhar o título, mas
sabia que só teria condições se
tivesse um time como esse",
afirmou o técnico Rizola.
Antes de iniciarem essa "nova era", as jogadoras têm pela
frente os Jogos de Pequim.
Amanhã, a seleção viaja para
uma série de amistosos nos
EUA contra a seleção local.
De lá, vai para a China, primeira parada do Grand Prix, último compromisso antes da estréia na Olimpíada.
Texto Anterior: NBA: Pierce sai mancando, volta e ajuda o Boston Celtics a triunfar na 1ª partida Próximo Texto: Frase Índice
|