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Europa glamouriza nova geração em sua copa particular
Jogadores como Cristiano Ronaldo, Fábregas, Benzema e Podolski são as estrelas da competição que começa hoje
Batalhão de teens no interseleções só não é maior porque Bojan, 17, e Babel, 21, não poderão disputar a competição continental
RENAN CACIOLI
DA REPORTAGEM LOCAL
A partir de hoje, a Europa estará de olho no que nomes como Cristiano Ronaldo e Podolski irão mostrar na Áustria e
na Suíça, países-sedes da 13ª
edição da Eurocopa, que abre
com duas partidas.
E, já no rastro dos principais
candidatos a astros do campeonato europeu, estará em evidência uma geração de estrelas
ainda mais prematura.
É o caso do meio-campista
Cesc Fábregas, 21, um dos principais nomes da Espanha -e
que sempre teve na precocidade a sua marca registrada.
Formado no Barcelona, chamou a atenção do Arsenal, da
Inglaterra, que o contratou em
2003 -tinha apenas 16 anos na
época. Tornou-se o mais jovem
na história do clube a atuar.
Naquele mesmo ano, foi considerado o melhor jogador do
Mundial sub-17, na Finlândia
-a Espanha perdeu a decisão
por 1 a 0 para o Brasil.
Chegou à final da Copa dos
Campeões da Europa de 2006,
quando o time londrino foi derrotado pelo Barcelona por 2 a 1.
Fabregas tornou-se o atleta
mais jovem a atuar pela seleção
espanhola na Copa de 2006, no
jogo diante da Ucrânia, com
apenas 19 anos e 41 dias.
Ele só não terá a companhia
do atacante Bojan, 17, do Barcelona, porque este alegou cansaço e pediu dispensa da equipe
ao técnico Luis Aragonés.
Outra seleção que aposta
suas fichas na renovação é a
francesa. Com o fim do ciclo de
Thierry Henry, 30, à vista, a
equipe do treinador Raymond
Domenech já pensa até mais à
frente da geração de Ribéry, 25,
do Bayern de Munique.
Karim Benzema, 20, e Bafetimbi Gomis, 22, têm força física e faro para fazer gols.
Benzema, por exemplo, fez
19 gols na campanha do heptacampeonato do Lyon.
Estreou pela seleção em março de 2007, num amistoso ante
a Áustria. Marcou o único tento
do jogo sete minutos após entrar na vaga de Cissé.
Já Gomis surgiu como um furacão nas últimas semanas.
Autor de 16 gols na campanha do Saint-Étienne pela liga
local, foi chamado para o amistoso contra o Equador, no último dia 27, antes de Domenech
divulgar a lista final da Euro.
Marcou os dois gols da vitória e
carimbou sua vaga no grupo.
"Espero que Gomis tenha
uma longa carreira na seleção
francesa. Tem talento para isso", falou o técnico após o jogo.
Em Portugal, nem o técnico
brasileiro Luiz Felipe Scolari
arriscaria apostar suas fichas
em outro nome que não seja o
de Cristiano Ronaldo.
Campeão e artilheiro europeu com o Manchester United,
desejado pelo Real Madrid,
provável melhor do mundo na
eleição da Fifa no final do ano, o
camisa 7 tem tudo para brilhar
nesta Eurocopa.
Já um "veterano" na seleção,
jogou a última edição do torneio, em casa, quando perdeu a
final para os gregos. No Mundial da Alemanha, dois anos depois, conduziu a equipe de Scolari até as semifinais -foi derrotado pela França por 1 a 0.
Mas, enquanto os holofotes
-e os zagueiros- estarão concentrados nas pedaladas e jogadas do atacante mais badalado
na atualidade, outra figura pode surpreender no torneio.
Seguindo os passos de Ronaldo, Nani, 21, traça caminho
bem parecido. Saiu do mesmo
Sporting, de Lisboa, e também
foi parar no Manchester United, onde acaba de erguer a taça
da Copa dos Campeões.
"Portugal tem grandes talentos, assim como jogadores muito experientes e julgo que podemos estar otimistas quanto
ao futuro", declarou Scolari ao
site oficial da Uefa.
A lista de promessas da Euro
só não está ainda mais completa porque, além de Bojan, o atacante holandês Babel, 21, do Liverpool, está fora por contusão.
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