|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Saída de bola é tônica na Copa
dos enviados a Ozoir-la-Ferrière
Outra mudança tática que deverá ser observada nesta Copa é a
adoção, pelas principais seleções,
de uma forte marcação na saída de
bola do adversário.
A filosofia desse tipo de marcação é tentar tomar a bola mais rapidamente e o mais próximo possível do gol adversário para obter
melhores chances de finalização.
Até as últimas Copas, algumas
seleções alternavam momentos de
pressão sobre o adversário com
momentos de recuo.
Mas, nos últimos quatro anos,
especialmente nos campeonatos
da Alemanha e da Itália, os times
adotaram a marcação no campo
inteiro -após melhorias no preparo físico e no aperfeiçoamento
dos sistemas de marcação.
Na Itália, a marcação ficou tão
vigorosa que, na última temporada, vários meias e atacantes fizeram coro pedindo maior rigor dos
juízes contra o jogo bruto.
Na Argentina, embora a maioria
dos clubes não execute esse tipo de
marcação, a seleção o faz.
De novo, a seleção brasileira não
deverá fazer pressão nos adversários, a não ser de forma esporádica
e voluntariosa. Nesse caso, aumentam muito as chances de a
equipe ser surpreendida com um
ataque rápido, executado após um
lançamento.
"Marcar sob pressão é melhor, mas não tivemos tempo de
treinar", disse Aldair. Segundo
ele, a defesa atuará em desvantagem quando o Brasil enfrentar times que utilizam esse sistema de
marcação.
(MD, AGz, JCA e MM)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|