São Paulo, domingo, 7 de junho de 1998

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Saída de bola é tônica na Copa

dos enviados a Ozoir-la-Ferrière

Outra mudança tática que deverá ser observada nesta Copa é a adoção, pelas principais seleções, de uma forte marcação na saída de bola do adversário.
A filosofia desse tipo de marcação é tentar tomar a bola mais rapidamente e o mais próximo possível do gol adversário para obter melhores chances de finalização.
Até as últimas Copas, algumas seleções alternavam momentos de pressão sobre o adversário com momentos de recuo.
Mas, nos últimos quatro anos, especialmente nos campeonatos da Alemanha e da Itália, os times adotaram a marcação no campo inteiro -após melhorias no preparo físico e no aperfeiçoamento dos sistemas de marcação.
Na Itália, a marcação ficou tão vigorosa que, na última temporada, vários meias e atacantes fizeram coro pedindo maior rigor dos juízes contra o jogo bruto.
Na Argentina, embora a maioria dos clubes não execute esse tipo de marcação, a seleção o faz.
De novo, a seleção brasileira não deverá fazer pressão nos adversários, a não ser de forma esporádica e voluntariosa. Nesse caso, aumentam muito as chances de a equipe ser surpreendida com um ataque rápido, executado após um lançamento.
"Marcar sob pressão é melhor, mas não tivemos tempo de treinar", disse Aldair. Segundo ele, a defesa atuará em desvantagem quando o Brasil enfrentar times que utilizam esse sistema de marcação. (MD, AGz, JCA e MM)



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