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TÊNIS
Em Wimbledon, norte-americano tenta igualar os 12 títulos de Grand Slam obtidos pelo australiano Roy Emerson
Na caminhada por recorde, Sampras enfrenta azarão
DA REPORTAGEM LOCAL
Melhor tenista dos anos 90, Pete
Sampras vê encarnado em um
azarão, número 237 do antigo
ranking, o penúltimo obstáculo
que o separa de seu sétimo triunfo
em Wimbledon, o que faria do
norte-americano recordista isolado em títulos de Grand Slams.
As duas semifinais do torneio
inglês estão marcadas para hoje, a
partir das 10h (de Brasília). Na
primeira partida, repetindo o
duelo de 1999, se encontrarão o
norte-americano Andre Agassi e
o australiano Patrick Rafter.
Sampras, 28, entrará na quadra
central do All England Club em
seguida para jogar contra o bielo-russo Vladimir Voltchkov, 22.
Campeão juvenil do torneio em
1996, Voltchkov conseguiu uma
façanha -nem de longe comparável aos seis títulos de Sampras-, mas que, por enquanto, já
o permitiu figurar ao menos nas
estatísticas do mais importante
torneio do mundo. Ao derrotar
Byron Black, do Zimbábue, tornou-se o primeiro jogador saído
da chave classificatória, desde
John McEnroe, em 1977, a alcançar a semifinal em Wimbledon.
Sem ter participado de nenhum
torneio do circuito principal da
ATP no ano -recuperava-se de
uma contusão no ombro-, somente entrou no classificatório
porque três jogadores desistiram.
Deixará Londres com, no mínimo, US$ 181 mil -o prêmio do
semifinalista. Não deverá, nos
próximos meses, precisar pedir
calções emprestados ao amigo
Marat Safin. Ou, como fez em
uma entrevista, agradecer à Nike
pelos dois pares de tênis que ganhou antes do duelo com Black.
Por outro lado, a despeito dos
US$ 722 mil de um eventual título, Pete Sampras também é movido pela possibilidade de ampliar
sua condição de legenda.
Vencedor nas seis vezes em que
chegou à final em Wimbledon, divide com o australiano Roy Emerson (que atuou na década de 60) o
primeiro posto em conquistas de
Grand Slams: foram 12 títulos.
Sampras, que desde a estréia padeceu com dores do tornozelo esquerdo, agora diz-se recuperado
por conta de tratamento com seu
acumpunturista. E de descanso.
Descanso que fez cair sobre a
organização a acusação de tê-lo
favorecido. Isso ocorreu na terceira rodada, quando parte da programação foi atrasada por conta
das chuvas. Na retomada, Sampras foi escalado para fazer a última partida do dia, embora, de antemão, fosse sabido que não haveria mais luz natural no horário.
""Se fosse em qualquer outro
torneio, eu não estaria mais jogando", disse, quando indagado
sobre a gravidade da contusão.
Rival dos brasileiros na próxima
semana, na Copa Davis, o australiano Patrick Rafter, 53º do novo
ranking, tem no retrospecto sua
maior fraqueza diante de Agassi.
Rafter perdeu sete dos dez jogos
que fez com o americano. Campeão do Aberto da Austrália, em
janeiro, Agassi coleciona desde
então uma série de tropeços. Caiu
nas semifinais em Miami e na segunda rodada em Roland Garros.
Em Wimbledon, salvou dois
match points contra o compatriota Todd Martin antes de batê-lo.
NA TV - Semifinais de
Wimbledon, ao vivo, às 10h,
na PSN
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