São Paulo, segunda-feira, 07 de julho de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

JUCA KFOURI

Rodada trágica para os paulistas



Jogando tão mal assim, os paulistas serão só motivo de festa para o líder Flamengo, que nadará de braçada

O SANTOS continua no buraco, a Lusa se deixou surpreender pelo Vitória como é de seu feitio e o Palmeiras achou um empate. Sem meia dúzia de titulares, era para ter perdido do Galo por uns três de diferença e saiu do Mineirão fora do G4, mas com um valioso 1 a 1.
Lenny parece que será sempre uma promessa, Léo Lima dá sinais de recaída e Denílson é só um brincalhão. Ainda bem que São Marcos é São Marcos.
Já o São Paulo foi ainda pior, ao apenas empatar 1 a 1 com o Ipatinga, e em casa. Adeílson, do time mineiro, foi o nome do jogo, além de Rogério Ceni, e se alguém mereceu vencer foi o Ipatinga. Deste jeito, aliás, o Flamengo nadará de braçada.

Ainda, Cevallos
Se Higuita, no começo de carreira, apareceu para o mundo na única vez em que um time virou a desvantagem de dois gols em decisão de Libertadores e saiu campeão, agora, no fim de carreira, Cevallos evitou uma segunda vez. Higuita pegou quatro pênaltis batidos pelo Olimpia e deu o título ao Atlético Nacional, em 1989. Tinha, então, 23 anos, e joga até hoje, aos 42.
Cevallos tem 37 e promete abandonar a carreira no Japão, depois que a LDU disputar o Mundial. E ainda ensinou ao técnico Renato Gaúcho que quem fala demais dá boa noite a Cevallos.

Os delegados
Enquanto delegados da polícia de São Paulo continuam a ocupar postos na justiça esportiva do Estado, outros, da delegacia de crimes na internet do Deic, imaginam que podem intimidar blogueiros.
Não podem. E podem se dar mal na tentativa, pois o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, se irritou ao saber das intimações por supostos crimes contra a honra do blogueiros Victor Birner e Paulinho, por críticas feitas à direção do Corinthians, que tem num delegado do Detran, Mário Gobbi, seu vice-presidente de futebol.
Como se a polícia não tivesse mais nada a fazer.

Fanfarrão
Entre desabafos inconvincentes e negócios mal explicados, o presidente do Corinthians achou de trair seu compromisso com os presidentes do Flamengo e do São Paulo em relação ao Clube dos 13 que ele, aliás, prometia denunciar ainda antes de tomar posse. Do jeito que vai, não será surpresa se terminar como seu antecessor.

Arenas
São duas as diferenças básicas, embora a construtora seja a mesma, na polêmica das arenas do Palmeiras e do Corinthians.
A mais importante diz respeito ao respaldo dado pela Votorantin e o banco Santander, algo que não existia quando cogitou-se da arena alvinegra, pois a carta do banco era manifestação de eventual intenção.
A outra diferença é simples: enquanto pelo Palmeiras a negociação foi feita por um dos economistas mais respeitados do mundo, e colunista desta Folha, o professor Belluzzo, quem intermediava o projeto corintiano não tem biografia, mas, sim, folha corrida. E das mais deploráveis.

blogdojuca@uol.com.br


Texto Anterior: Muricy diz que faltou concentração
Próximo Texto: Com empate, Palmeiras deixa o G4
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.