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Basquete adota contrato para técnico
Pela primeira vez, treinador da seleção feminina receberá salário mensal durante todo o ciclo olímpico
JOSÉ EDUARDO MARTINS
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de ainda não estar garantido até Londres-2012, o
técnico Paulo Bassul está ainda
mais motivado para comandar
a seleção brasileira feminina de
basquete na Copa América, torneio que será realizado entre
23 e 27 de setembro, em Cuiabá, e vale como classificatório
para o Mundial-2010.
Pela primeira vez, a confederação brasileira (CBB) vai definir um contrato e remunerar o
treinador do Brasil até o fim do
ciclo olímpico. Antes, ele só recebia quando estava à frente da
equipe -em média, cinco salários por ano. Após a Copa América, os dirigentes da entidade
conversarão com Bassul para
avaliar o seu futuro na seleção.
"Agora, há uma perspectiva
de meu contrato ser permanente. Indiscutivelmente, isso
me motiva ainda mais, porque
estão vendo a importância do
nosso trabalho", disse Bassul.
A ideia da confederação é
que, a partir do novo contrato, o
treinador seja exclusivo da seleção. "A gente acha que o técnico precisa de um tempo para
trabalhar. Ele será remunerado
mensalmente durante todo o
ciclo", afirmou Hortência, diretora do departamento feminino de basquete da CBB.
Antes, os técnicos se dividiam entre os clubes e a seleção. Bassul, por exemplo, comandou, simultaneamente, o
Ourinhos e o Brasil durante um
ano. "Prejudica muito essa situação, porque você não consegue se dedicar exclusivamente
à seleção, que tem muito trabalho, e nem consegue estar tranquilo no clube", contou Bassul.
Além dos técnicos, as jogadoras que se apresentaram anteontem, em Barueri (Grande
SP), para os treinos para a Copa
América, receberam um contrato. "Elas foram surpreendidas. Oferecemos assistência
médica e seguro. Mostramos
também quanto elas vão ganhar e o dia em que o valor será
depositado", disse Hortência.
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