DA REPORTAGEM LOCAL

Após conquistar oito medalhas de ouro em Pequim, Michael Phelps afirmou que deixaria de lado as provas que o torturavam e buscaria mais diversão nas piscinas.
Desde a Olimpíada na China, em agosto de 2008, o nadador mostrou alguns bons resultados. Mas apareceu muito mais por causa do que fez fora da água, como a polêmica por uso de maconha.
Agora, Phelps, 24, terá de mostrar o saldo de quase um ano como o maior nadador olímpico de todos os tempos. A seletiva norte-americana começa hoje, em Indianápolis, e decide as vagas para o Mundial de Roma, no dia 26.
Ele escolheu poucas provas para disputar e priorizou a velocidade. Tentará seu lugar nos 100 m e 200 m borboleta e nos 100 m e 200 m livre, além de revezamentos.
O técnico de Phelps, Bob Bowman, afirmou que, por enquanto, o pupilo ainda está longe de sua melhor forma. "Vamos ser honestos, a única coisa que importa para ele é [a Olimpíada de] Londres-2012", declarou.
Sobre os 100 m livre, prova que não é especialidade de Phelps, Bowman diz acreditar que o nadador ainda está em fase de adaptação.
"O problema é que tudo isso é estranho para ele. Michael estava tentando fazer o menor número de braçadas possível. Agora, estamos tentando o maior número", afirmou ao "Indianapolis Star".
Além da disputa pelas vagas na seleção norte-americana, a piscina de Indianápolis abrigará um duelo particular para César Cielo. O brasileiro enfrentará seu companheiro de treinos e recordista mundial dos 50 m livre, o francês Fred Bousquet.
Como são estrangeiros, os dois só poderão nadar as eliminatórias e finais B de suas provas. As finais A, que definem as vagas em Roma, são apenas para nadadores norte-americanos. (ML)