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CORTADA
Grande vitória
CIDA SANTOS
A Itália volta ao degrau mais
alto do pódio com o brasileiro
Bebeto de Freitas.
Uma grande vitória de um
grande técnico, que, preterido
no seu país, mostrou coragem
para um desafio nada fácil:
substituir Julio Velasco, o homem que fez da Itália uma potência mundial no vôlei.
Com um time renovado, Bebeto estreou com título e garantiu
outra conquista: maior tranquilidade para trabalhar.
Vale lembrar que no ano passado a Itália perdeu para a Holanda nas finais da Liga Mundial e da Olimpíada.
Na Liga-97, mesmo com apenas quatro jogadores do grupo
que foi a Atlanta, o time chegou
ao título. Mais: Giani, capitão e
principal jogador, voltou a sentir uma contusão no joelho e
não jogou a final.
Uma surpresa na decisão foi a
facilidade com que os italianos
ganharam. Os cubanos, favoritos e donos da melhor campanha, mostraram mais uma vez
vocação para vices.
O que chama a atenção é como Cuba não consegue vencer a
Itália. Só nessa última semana,
foram duas derrotas. No retropecto da Liga, foi a quarta derrota em finais com os italianos.
Já o Brasil teve um dia de
glória em Moscou: a vitória por
3 a 0 sobre a Holanda. Nesse
jogo, a seleção provou que o
saque é uma arma mortal no
vôlei e demoliu os holandeses.
O time fez dez pontos diretos
de saque e outros tantos graças
às falhas da recepção adversária. Nas outras partidas, o saque não funcionou e faltou velocidade. Resultado: três derrotas por 3 a 0.
A seleção tem uma geração
talentosa. Giba, por exemplo,
deixou o posto de líbero e surpreendeu, substituindo Carlão.
Essas partidas também mostraram que o Brasil ainda precisa remar muito para chegar
no nível das grandes seleções.
Para isso, é preciso somar e
não subtrair: ainda não dá para dispensar jogadores como
Marcelo Negrão ou Maurício.
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