DA SUCURSAL DO RIO

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi trabalhar ontem na sede da entidade pela primeira vez depois do vexame da seleção na Copa América da Colômbia.
O dirigente ficou cerca de quatro horas em sua sala, no oitavo andar do prédio da CBF, mas deixou o local sem dar entrevistas.
Desde que a seleção foi eliminada da Copa América por Honduras, por 2 a 0, no mês passado, Teixeira prefere não passar na sede da entidade para evitar as críticas.
No dia seguinte à histórica derrota do time, dezenas de estudantes fizeram um protesto em frente à CBF pedindo a renúncia do dirigente, que foi investigado pela CPI da Câmara dos Deputados.
A última vez em que Teixeira esteve na sede da entidade foi no dia 17 de julho. O dirigente participou da reunião do Conselho Consultivo, um grupo formado por presidente de federações. Eles queriam mudar o calendário quadrienal.
Na ocasião, o presidente da CBF também se recusou a dar entrevistas. Há poucos dias, a seleção perdera para o México, por 1 a 0, na abertura do torneio colombiano.
Hoje, não está prevista a ida do dirigente à sede da CBF, no centro do Rio. Ele também não confirmou presença no amistoso da seleção contra o Panamá, na quinta-feira, em Curitiba.
Teixeira deverá deixar o país nesta semana. Ele participará de uma reunião convocada pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, na Suíça.



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