DA REPORTAGEM LOCAL

O atacante colombiano Aristizábal se recusou ontem a fazer um acordo para a retirada da ação que move contra o São Paulo reivindicando o direito de liberdade para trabalhar em outros clubes.
A diretoria são-paulina propunha, em troca do acordo, a recontratação do jogador. Para isso, queria também que ele tirasse do caso a advogada Gislaine Nunes, a mesma do goleiro Rogério.
Aristizábal, que havia chegado da Colômbia de madrugada para participar da audiência sobre a questão na 4ª Vara da Justiça do Trabalho, em São Paulo, decidiu manter Gislaine e disse que só aceitaria voltar para o clube se recebesse US$ 50 mil mensais, a mesma proposta do River Plate, da Argentina. O São Paulo oferece no máximo US$ 25 mil de salário.
A juíza que está analisando o processo marcou o julgamento da ação para novembro próximo. Enquanto isso, continuará valendo a liminar que o atacante havia conseguido e que lhe assegura o direito de jogar em outros clubes.
O jogador negou que tenha se oferecido para voltar a defender o São Paulo, como disse o diretor de futebol do clube, José Dias. (MS)



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