São Paulo, quinta-feira, 07 de agosto de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Chuva ajuda 1º pódio dos saltos ornamentais Daniel Garcia/France Presse Juliana Veloso salta na prova da plataforma de 10 m que lhe rendeu a medalha de prata, a primeira do Brasil na modalidade na história dos Jogos Pan-Americanos DOS ENVIADOS A SANTO DOMINGO O aguaceiro que desabou ontem no conjunto de piscinas do Centro Olímpico de Santo Domingo serviu de bom presságio. "Adoro saltar na chuva. A água fica lisinha e minhas chances aumentam", disse Juliana Veloso. Minutos depois, ela cumpriu a profecia. Executou os nove saltos na plataforma de 10 m e terminou na segunda colocação. A medalha de prata que colocou no peito é a primeira da modalidade em Pans. Juliana, 22, somou com 503,85 pontos e ficou atrás da canadense Emily Heymans, atual campeã mundial, que marcou 568,44. Também do Canadá, Blythe Hartley foi bronze, com 474,81. Outro destaque do evento era a americana Laura Wilkinson, campeã em Sydney-2000. Ela acabou em quinto, atrás da porto-riquenha Angelique Rodriguez. Essa foi a segunda participação de Juliana em Pan-Americanos. Em 1999, em Winnipeg, ela terminou em sexto lugar na plataforma (448,47 pontos) e em oitavo no trampolim de 3 m (445,680). Em Santo Domingo, a brasileira começou em quinto lugar na primeira rodada de saltos. Ela foi aumentando o grau de dificuldade e conseguiu se manter na segunda posição desde a sexta rodada. "Eu esperava ficar em quarto ou talvez em terceiro por causa do nível das adversárias. Foi demais." Juliana dedicou a medalha aos pais, Julio e Eneida, que também foram praticantes da modalidade. Ambos haviam desembarcado ontem em Santo Domingo. Neste ano, Heymans e Juliana anteciparam o pódio do Pan quando foram ouro e prata na decisão do Grand Prix da Federação Internacional de Natação, no último mês. No Mundial, porém, a brasileira ficou na 13ª posição. A saltadora não terá tempo para comemorar a inédita medalha. Ela já volta a competir hoje, ao lado de Milena Sae, na plataforma de 10 m no salto sincronizado. (EDUARDO OHATA, GUILHERME ROSEGUINI E JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO) Texto Anterior: Nos 800 m, país conquista prata e bronze Próximo Texto: O que ver na TV Índice

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