São Paulo, sexta-feira, 07 de agosto de 2009

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memória

Atleta do caso Balco usou o método

DA REPORTAGEM LOCAL

Método de dopagem semelhante ao de atletas da equipe brasileira Rede também foi utilizado em um dos maiores escândalos de doping da história, que estourou em 2003.
Victor Conte, dono do laboratório Balco, tornou público que ao menos o britânico Dwain Chambers usava EPO como forma de melhorar sua performance nos treinos.
Chambers é um velocista, como dois dos brasileiros flagrados. A EPO, que aumenta os glóbulos vermelhos do sangue, não o ajudaria na competição, mas pode contribuir na recuperação física.
Segundo Conte, a droga era aplicada três vezes por semana na "fase de correção". Geralmente, na região da barriga.
O dono do grupo Rede, Jorge Queiroz de Moraes Jr., afirmou que era assim que seus atletas recebiam a substância proibida.
Segundo o dono da Balco, a EPO sumiria do organismo 72 horas após essa injeção. Se colocada diretamente no sangue, desapareceria em 24 horas.
O técnico Jayme Netto Jr., que assumiu ser um dos culpados pelo doping dos esportistas brasileiros, afirmou que não sabia que havia risco de seus atletas serem flagrados.
A explicação de Conte sobre o esquema de doping de Chambers pode ser encontrada na internet. Ele escreveu uma carta com detalhes sobre o esquema de dopagem do britânico, levada pelo atleta às autoridades do país.
O Balco criou a substância THG, esteroide anabólico elaborado especificamente para burlar testes antidoping. Entre os atletas que usaram a droga estão Marion Jones, que perdeu as cinco medalhas ganhas em Sydney-2000. A atleta foi presa por mentir em investigação.


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