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memória
Atleta do caso Balco usou o método
DA REPORTAGEM LOCAL
Método de dopagem semelhante ao de atletas da
equipe brasileira Rede
também foi utilizado em
um dos maiores escândalos de doping da história,
que estourou em 2003.
Victor Conte, dono do
laboratório Balco, tornou
público que ao menos o
britânico Dwain Chambers usava EPO como forma de melhorar sua performance nos treinos.
Chambers é um velocista, como dois dos brasileiros flagrados. A EPO, que
aumenta os glóbulos vermelhos do sangue, não o
ajudaria na competição,
mas pode contribuir na recuperação física.
Segundo Conte, a droga
era aplicada três vezes por
semana na "fase de correção". Geralmente, na região da barriga.
O dono do grupo Rede,
Jorge Queiroz de Moraes
Jr., afirmou que era assim
que seus atletas recebiam
a substância proibida.
Segundo o dono da Balco, a EPO sumiria do organismo 72 horas após essa
injeção. Se colocada diretamente no sangue, desapareceria em 24 horas.
O técnico Jayme Netto
Jr., que assumiu ser um
dos culpados pelo doping
dos esportistas brasileiros,
afirmou que não sabia que
havia risco de seus atletas
serem flagrados.
A explicação de Conte
sobre o esquema de doping de Chambers pode
ser encontrada na internet. Ele escreveu uma carta com detalhes sobre o esquema de dopagem do britânico, levada pelo atleta
às autoridades do país.
O Balco criou a substância THG, esteroide anabólico elaborado especificamente para burlar testes
antidoping. Entre os atletas que usaram a droga estão Marion Jones, que
perdeu as cinco medalhas
ganhas em Sydney-2000.
A atleta foi presa por mentir em investigação.
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