São Paulo, domingo, 07 de agosto de 2011

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Após contusão do titular e falhas de Renan, Corinthians apela a terceiro goleiro, que nunca atuou pela equipe principal

ADRIANO WILKSON
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Renan, aos 20 anos, soube que voltaria à reserva do Corinthians após o treino de anteontem. O técnico Tite deu a notícia para todo o elenco reunido no CT corintiano.
E anunciou o substituto, que já entra em campo hoje em Curitiba: Danilo, 23, mas menos experiente.
Enquanto Renan era convocado por Mano Menezes para defender o Brasil, Danilo amargava uma reserva sem data para acabar. Terceiro goleiro do clube, ele raramente era relacionado para partidas da equipe profissional.
Sua última atuação foi em novembro de 2010, pelo Brasileiro sub-23, no qual o Corinthians foi vice.
Danilo fará hoje sua estreia no profissional, contra o Atlético-PR, partida em que o time defende a liderança do Nacional.
Mesmo sendo uma incógnita, o jogador foi escalado para apagar o incêndio começado por Renan. Em três jogos, o ex-goleiro do Avaí levou cinco gols, um a mais que Júlio César em 11 jogos.
O primeiro goleiro corintiano se recupera de luxação no dedo mínimo esquerdo.
Os números confirmam o mau rendimento de Renan em comparação a Júlio César.
Segundo o Datafolha, enquanto o camisa 1 fazia 3,5 defesas por jogo, o camisa 30 fez só 1,5, em média, por duelo. "O Renan sai em razão do momento dele, das cobranças. Não foi o tempo ideal para se habituar", disse Tite.
Para ele, o goleiro não soube lidar com a pressão de atuar pelo clube. "É uma coisa de entender o Corinthians, a mídia toda em volta. Ele não conseguiu fazer uma grande defesa, sentir-se à vontade. Mas, depois, ele pode voltar."
Hoje, em tese, o arco corintiano será defendido por alguém que conhece o clube de perto. Danilo é formado nas categorias de base do time, aonde chegou em 1996.
Em maio, ele afirmou à Folha que não tinha muitas expectativas de se tornar o goleiro titular do Corinthians.
Por causa de várias lesões, Danilo chegou a pensar em abandonar a carreira antes mesmo de ter uma oportunidade entre os profissionais.
"Fiz quatro cirurgias no punho direito e uma no punho esquerdo. Tenho um parafuso em cada um. Fiquei quase um ano parado na base", contou ontem o arqueiro.


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