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Renault divulga dupla e encurrala Schumacher
Equipe fecha a porta para Kimi Raikkonen, que passa a ser o único garantido na Ferrari; "Bild" diz que alemão pára no fim do ano
DA REPORTAGEM LOCAL
A quatro dias do aguardado
anúncio sobre a definição do
futuro de Michael Schumacher
na F-1, algumas dúvidas começaram a ser esclarecidas ontem.
Por ironia, a primeira pista
veio da Renault, rival da Ferrari. A equipe anunciou sua dupla
para a temporada que vem e
acabou com as especulações de
que Kimi Raikkonen havia assinado dois contratos -além do
já certo com a Ferrari, teria ainda outro com o time francês.
A Renault terá Giancarlo Fisichella e o finlandês Heikki
Kovalainen, 25, piloto de testes, na vaga de Fernando Alonso, que vai para a McLaren.
Além disso, a Renault ainda
confirmou os brasileiros Ricardo Zonta e Nelsinho Piquet como seus pilotos de testes.
Com essas definições, sobram somente duas alternativas para tentar desvendar o
destino de Schumacher.
A primeira opção é o alemão
não se aposentar e fazer dupla
com Raikkonen no ano que
vem, relegando para Felipe
Massa um posto como piloto de
testes da própria Ferrari ou
ainda uma vaga na Toro Rosso,
que pode ter motores da equipe
de Maranello no ano que vem.
A segunda alternativa é o
heptacampeão parar no fim da
temporada e abrir caminho para a dupla Raikkonen-Massa.
Assunto favorito da mídia
européia nos últimos dias, o
destino de Schumacher ganhou
a primeira página do diário sensacionalista alemão "Bild".
Segundo o jornal, o ferrarista
já tomou sua decisão: pára ao final do ano, independentemente do resultado do Mundial
-hoje ele ocupa o segundo posto, 12 pontos atrás de Alonso.
Se subir no pódio no GP da
Itália, casa da Ferrari, neste domingo, o aguardado anúncio virá na entrevista coletiva que os
três primeiros colocados concedem. Ainda segundo o "Bild",
caso contrário, o aviso será feito somente na festa que a escuderia fará depois da prova para
anunciar seus pilotos em 2007.
Apesar da enorme expectativa, a Ferrari pode anunciar o
trio Schumacher-Raikkonen-Massa, conforme teoria publicada pelo jornal inglês "The
Guardian". O motivo seria
manter o foco no Mundial.
Em Veneza, onde participou
da abertura de loja oficial da
Ferrari, Schumacher não quis
falar sobre o tema. "Veremos"
foi sua única palavra sobre o assunto. "Hoje me sinto quase
italiano após dez anos na Ferrari. As pessoas com quem trabalhei não são apenas colegas
mas verdadeiros amigos."
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