São Paulo, domingo, 07 de outubro de 2001 |
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PAINEL FC Favas contadas Eduardo José Farah já não impõe no estatuto da Liga Rio-SP, como fez nas minutas anteriores, seu nome para o cargo de presidente da entidade e do Comitê Executivo. Aclamado por todos os dirigentes do eixo, já fala como presidente, mas agora quer eleições para o cargo. Amnésia No estatuto entregue na festa de lançamento aos presidentes dos 16 clubes, a que a Folha teve acesso, já não existe a obrigatoriedade pelo nome de Farah. Por outro lado, o dirigente se esqueceu de "apagar" os superpoderes que terá na entidade. Dentro da lei No novo estatuto, a Liga se obriga a publicar balanços auditados, como prevê decreto baixado pelo governo. A empresa responsável pela auditoria será escolhida entre as cinco maiores do ramo em todo o mundo, "pelo critério de faturamento". Alternância de poder Pelo menos um pedido dos times do Rio já foi aceito. O próximo presidente da Liga será um carioca. O vice, um paulista. Peso pesado Pela minuta, que deve ser assinada até o dia 15 pelos presidentes, os oito grandes (quatro de SP, quatro do RJ), denominados "fundadores", terão voto com peso seis vezes maior que os pequenos, os "convidados". Campo minado Os jogadores do Palmeiras B pareciam estar adivinhando que algo não correria bem na excursão para a Índia, país próximo ao Afeganistão, provável alvo de ataque dos EUA. Em São Paulo, alguns "recrutas" tentaram desertar, mas não o fizeram. Agora, parecem estar fadados a ficar mais tempo na região. No chão O time palmeirense, que faz bela campanha no torneio após bater as seleções de Bangladesh e do Vietnã, está com dificuldades para voltar ao Brasil. Tudo porque a delegação viajou com a Swissair. Quebrada, a empresa suíça cancelou parte de seus vôos em todo o mundo. Mais um round A guerra das cervejas chegou de vez à seleção brasileira. Executivos da Kaiser ficaram eufóricos com o fato de o atacante França ter utilizado um guarda-sol com seu logo para se proteger da chuva. E vão mandar guarda-chuvas para todos os integrantes do time nacional. Espião O escorregão de França causou tumulto em Curitiba. Representantes da AmBev, patrocinadora do time, acham que o guarda-sol foi "infiltrado" de propósito no CT do Caju. Onipresente Weber Magalhães voltará a ver seu amigo Ricardo Teixeira. Hoje, é claro, o presidente da Federação do DF estará no Couto Pereira para acompanhar "in loco" sua enésima partida da seleção. Pressão da arquibancada O gaúcho Luiz Felipe Scolari deve estar arrependido de não ter feito mais lobby para o jogo ser em Porto Alegre. Pelo que aconteceu nos treinos, deve ouvir pedidos. A torcida do Coritiba promete gritar o nome de Evair. A do Atlético, o de Kléber. Sem desculpa O técnico usou as palavras de um cartaz colocado no CT para transmitir ao grupo o que espera para o duelo com os chilenos: "chega de desculpas". Há quem jure que foi o próprio Scolari quem mandou "instalar" o painel, para provocar os jogadores. O de sempre Nos tempos de Palmeiras e Grêmio, Scolari cansou de simular situações para unir o grupo. A briga com a imprensa, nesta semana, foi apenas mais uma. Encontro marcado Álvaro Dias (PDT-PR) e Ricardo Teixeira podem se cruzar hoje no Couto Pereira. O primeiro, presidente da CPI do Futebol, diz que vai ao jogo na arquibancada. O segundo, investigado pela comissão, vai de tribuna. O próximo encontro será no dia 16, no Senado Federal. E-mail: painelfc.folha@uol.com.br DIVIDIDA De Scolari, sobre o Chile ser um rival "fraco": - Quando o adversário não está bem, a gente fala: ah, esse não aspira nada. Então, vem jogar de sangue doce. Quando enfrenta uma equipe que está em primeiro lugar, dizemos: nossa, essa é uma pedreira. A gente acha justificativa para tudo. CONTRA-ATAQUE Monstro de armário
Uma das diversões preferidas
dos jogadores de futebol durante os períodos de concentração é
atormentar os colegas com "pegadinhas" de todos os tipos. |
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