São Paulo, quinta-feira, 07 de outubro de 2004

Próximo Texto | Índice

PAINEL FC

Só falta assinar
A Vivo está muito perto de ser a nova patrocinadora da seleção brasileira. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, afirmou a interlocutores no Rio que o contrato "está para ser assinado nos próximos dias". As bases devem girar entre US$ 4 milhões e US$ 5 milhões por ano.

Na manga
Pelo combinado, a operadora de telefonia celular estamparia sua logomarca nas mangas dos uniformes de treinos e poderia disponibilizar a seus clientes gols e informações da seleção.

Causa e efeito
Com apoio de João Havelange, empresários foram à Granja Comary falar com Ronaldo. Querem revitalizar o São Cristóvão, primeiro clube do atacante e hoje na segunda divisão no Rio. Ronaldo pediu que voltassem após viabilizarem o projeto.

Efeito Zeca Pagodinho
Por 1 milhão, Roberto Carlos está se nacionalizando espanhol. Ao ser questionado como se sentia, disse: "Me sinto 100% brasileiro. É um ato profissional". Ronaldo disse que por tal quantia faria o mesmo.

De volta
O ex-presidente do Flamengo Hélio Ferraz vai mergulhar em um novo projeto na Gávea. Ele foi escolhido por Marcio Braga para formatar a empresa que cuidará do futebol rubro-negro.

Dona da bola
Clube dos 13 e Globo formatam as últimas cláusulas do novo contrato do Brasileiro. Entre os times grandes, ninguém mais duvida de que a emissora seguirá como única dona dos direitos do Nacional até 2009.

Pelas sereias
O Santos distribuiu plano de marketing a empresas para viabilizar o seu time feminino. Hoje, o clube cede apenas os uniformes ao elenco, já que a parceria com a Prefeitura de Itanhaém não foi renovada.

Primeira impressão
A Comissão de Futebol e Marketing do governo apresentou à Casa Civil o pacote de medidas para a modalidade. A preocupação da pasta de José Dirceu era saber se o projeto tocava em pontos politicamente sensíveis, como o direito dos atletas. Ao ouvir que não, deu o sinal verde para o seu prosseguimento.

Comum acordo
Pelo projeto, os atletas não poderão mais reivindicar dos clubes pagamento de adicional noturno por partidas após as 18h e de horas extras por atuar nos fins de semana. Segundo a comissão, a medida conta com a aprovação de Rinaldo Martorelli, presidente do Sindicato dos Atletas de São Paulo.

Em grupo
Martorelli também sugeriu que questões relativas a direito de arena sejam acertadas via acordo coletivo com os clubes.

Três mosqueteiros
São Paulo, Palmeiras e Santos devem seguir estratégia única no combate à pirataria e em ações de marketing, independentemente da desistência do Corinthians de participar do 4G. Hoje, em reunião, querem formar o G3 Marketing.

Braços abertos
A estratégia é fazer o Corinthians pressionar Carla Dualib, dona da SMA e neta do presidente corintiano, a rever sua posição assim que os três fecharem um grande contrato em parceria -do qual só o time do Parque São Jorge não participaria.

Banho-maria
As cúpulas da MSI e do Corinthians só se encontrarão na semana que vem. Dois meses após o início das negociações, ainda não houve acordo sobre a multa rescisória -o clube resiste. Apesar da demora, tanto investidores quanto cartolas dizem que o casamento sairá.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Cafu, sobre a situação dos jogadores que foram punidos pela CBF por não terem sido liberados por seus clubes para enfrentar o Haiti:
- Espero que da próxima vez haja um acerto antes para não haver essa confusão. Os prejudicados foram os jogadores.

CONTRA-ATAQUE

Duro ou mole

Perder jogadores por suspensão ou contusão é até normal.
No Vasco, que luta para se manter longe da zona de rebaixamento, a explicação é outra: os colchões da concentração.
O atacante Anderson se queixou de dores nas costas no treino para a partida de ontem contra o Figueirense e chegou até a fazer exames para ver se não havia alguma lesão. E apontou a provável causa do problema:
- Acordei na segunda-feira com muitas dores. O período de concentração para os solteiros aumentou, e estamos passando mais tempo deitados. Não sei se o colchão é muito duro ou mole. Mas os colegas já reclamaram.
Contudo o departamento de futebol do Vasco rebateu. E alegou que os colchões da concentração são iguais aos de alguns hotéis do Rio de Janeiro em que o time já ficou hospedado.


Próximo Texto: Embalo de Corinthians e Santos se perde ainda mais
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.