São Paulo, quarta-feira, 07 de outubro de 2009

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COPA-2014

Ministro diz que fiscalização será como a do PAC

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Márcio Fortes (Cidades) disse ontem em audiência pública na Câmara que o governo está preocupado em fazer obras para a Copa de 2014 que depois não serão mais usadas. Segundo ele, é um dificultador o fato de não se saber quais jogos e seleções as cidades abrigarão.
"Temos preocupação com algumas arenas, que jogos haverá em determinada sede. Vão atrair público? Não adianta fazer um investimento brutal sem saber se vai ter jogo importante, mas isso também será obra do destino", disse aos deputados.
Fortes afirmou que o governo irá fiscalizar com rigor as obras para evitar gastos desnecessários e críticas futuras como ocorreu no Pan do Rio-07.
"Estaremos acompanhando como fazemos no PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. Temos vários tipos de fiscalização, fazemos avaliações periódicas, teleconferências, acompanhamento do cronograma", disse.
Fortes afirmou que o governo irá inaugurar dia 16, no Rio, uma obra prometida para o Pan: a despoluição do Arroio Fundo, que fica atrás da Vila Olímpica e, à época dos Jogos, incomodou pelo mau cheiro.
O ministro disse que as prioridades do governo são mobilidade e saneamento. Sugeriu a adoção de medidas alternativas para ajudar no trânsito.
O ministro não antecipou aos deputados o valor total de investimentos para a Copa. Disse que, por ora, o BNDES abriu linha de financiamento para a construção ou reforma dos estádios públicos e outra, de R$ 5 bilhões, para obras de transporte.


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