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COPA-2014
Ministro diz que fiscalização será como a do PAC
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Márcio Fortes (Cidades) disse ontem
em audiência pública na
Câmara que o governo está preocupado em fazer
obras para a Copa de 2014
que depois não serão mais
usadas. Segundo ele, é um
dificultador o fato de não
se saber quais jogos e seleções as cidades abrigarão.
"Temos preocupação
com algumas arenas, que
jogos haverá em determinada sede. Vão atrair público? Não adianta fazer
um investimento brutal
sem saber se vai ter jogo
importante, mas isso também será obra do destino",
disse aos deputados.
Fortes afirmou que o governo irá fiscalizar com rigor as obras para evitar
gastos desnecessários e
críticas futuras como
ocorreu no Pan do Rio-07.
"Estaremos acompanhando como fazemos no
PAC [Programa de Aceleração do Crescimento].
Temos vários tipos de fiscalização, fazemos avaliações periódicas, teleconferências, acompanhamento do cronograma", disse.
Fortes afirmou que o governo irá inaugurar dia 16,
no Rio, uma obra prometida para o Pan: a despoluição do Arroio Fundo, que
fica atrás da Vila Olímpica
e, à época dos Jogos, incomodou pelo mau cheiro.
O ministro disse que as
prioridades do governo
são mobilidade e saneamento. Sugeriu a adoção
de medidas alternativas
para ajudar no trânsito.
O ministro não antecipou aos deputados o valor
total de investimentos para a Copa. Disse que, por
ora, o BNDES abriu linha
de financiamento para a
construção ou reforma
dos estádios públicos e outra, de R$ 5 bilhões, para
obras de transporte.
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