LEONARDO LOURENÇO
DE SÃO PAULO

O atacante Neymar, 18, voltou a causar desconforto à direção do Santos.
Desta vez, uma suposta festa protagonizada pelo jogador, com direito a bebidas alcoólicas e prostitutas, foi revelada pelo diário "Lance".
Ela teria acontecido no hotel em que a delegação se concentrou para o jogo com o Grêmio, no dia 26 de agosto, em Porto Alegre e seria o episódio inicial do desgaste entre o clube e o técnico Dorival Jr., que resultou na saída do treinador semanas depois.
O presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, classificou a história como uma "campanha conspiratória" e defendeu o atleta. "Era folga, e eles podiam ir aonde quisessem. O clube não é colégio interno", falou.
"Isso acontece pois tivemos a coragem de recusar um cheque de 35 milhões e ousamos segurar o garoto aqui", declarou o dirigente.
O presidente, porém, não desmentiu a realização da festa. "Estava em outro hotel e, se houve algo, o hotel que tem ser responsabilizado por permitir isso em um local onde ficam outras famílias."
O pai de Neymar, Neymar da Silva Santos, mostrou-se indignado com a notícia.
"Quem disse isso é mau- -caráter. É um absurdo, parece perseguição. Ele tem que se defender jogando futebol", declarou. "Parece que tudo o que acontece no Santos é culpa dele", concluiu.


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