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MEMÓRIA
Emissora deu garantia para as 2 últimas provas
DA REPORTAGEM LOCAL
Embora negue, a TV Globo
organiza o GP Brasil desde a
corrida do ano passado. A
transferência dos direitos para
a emissora foi uma contingência de transações que aconteceram em 2000, na Europa.
Na ocasião, a Slec, holding
criada por Bernie Ecclestone
-a sigla é uma referência ao
nome de sua mulher, Slavica
Ecclestone- vendeu 50% de
suas ações para dois bancos,
Morgan Grenfell (12,5%) e
Hellman & Friedman (37,5%).
Essas instituições passaram a
dividir o comando do negócio.
E uma de suas primeiras medidas foi exigir garantias bancárias para os promotores das 17
etapas do Mundial de F-1.
Na prática, isso funciona como uma espécie de seguro: o
objetivo dos bancos -e, depois, de outras empresas que
assumiram as ações- é evitar
eventuais prejuízos causados
pelo não-cumprimento de
contratos. A garantia nada
mais é do que uma prova de
que os promotores têm caixa
suficiente para cobrir falhas.
Proprietário da International
Promotions, uma empresa que
vive do GP Brasil, Tamas Rohonyi não tinha como dar essa
garantia bancária, cujo valor
nunca foi revelado. Sua saída
foi buscar ajuda da Globo.
A TV aceitou dar a garantia e,
em troca, foi a promotora da
prova em 2001 (pagou US$ 18
mi) e 2002 (US$ 19,8 mi). Com
a nova reviravolta, Rohonyi,
interlocutor de Ecclestone, volta a ser o principal nome da categoria no Brasil.
(FSX)
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