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Time alvinegro "dobra" rival no faturamento com patrocínios
DE SÃO PAULO
Há três anos, o São Paulo
faturava o dobro do Corinthians com patrocínio. Hoje,
é o Corinthians quem fatura
quase o dobro do São Paulo.
Os uniformes que serão
exibidos no Morumbi "custam" quase R$ 70 milhões.
O São Paulo vendeu ao
banco BMG por R$ 25 milhões os espaços no peito,
nas costas e nas mangas.
O Corinthians conseguiu
R$ 45 milhões da Hypermarcas, que espalhou suas marcas por todos os lugares do
uniforme corintiano, e do
banco Pan-Americano.
É preciso fazer a ressalva
de que uma parte desse valor
-pelo menos R$ 10 milhões- vai direto para o bolso de Ronaldo, o maior responsável pela elevação dos
valores arrecadados pelo Corinthians. Mas não o único.
Quando o clube foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, em 2007,
o contrato com a Samsung
rendia cerca de R$ 8 milhões
por ano -o São Paulo faturava R$ 15 milhões com a LG.
No início do ano, o vice de
marketing do clube do Morumbi, Julio Casares, chegou
a criticar o rival por transformar o uniforme em "macacão de F-1", em referência ao
excesso de marcas.
Casares também criticou
os "patrocínios de ocasião"
do Corinthians, que fechou
contratos para só um jogo.
Poucos meses depois, o
São Paulo adotou táticas semelhantes. Um dos "patrocinadores de ocasião" foi a Locaweb, cujo diretor comercial, Alex Gilkas, acabou demitido após o clássico no primeiro turno do Nacional.
Corintiano, Gilkas chamou de "bambizada" a torcida do São Paulo, que perdeu
por 4 a 3.(MF E RM)
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