São Paulo, domingo, 07 de novembro de 2010

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VÔLEI

Brasil bate "nanicas" no Mundial

Equipe vence a Tailândia, com média de altura de 1,76 m, e chega à 6ª vitória seguida

DE SÃO PAULO

Na disputa entre as "gigantes" brasileiras e as "baixinhas" tailandesas, a seleção comandada por José Roberto Guimarães levou a melhor no Mundial do Japão.
A diferença entra a média de estatura das duas equipes traduziu-se no nível de jogo apresentado no duelo.
Com um time 8 cm mais alto, o Brasil chegou facilmente à sexta vitória seguida na competição. A seleção venceu por 3 sets a 0 (25/19, 25/ 19 e 25/16), em pouco mais que uma hora de partida.
Com essa vitória, o time manteve a liderança do Grupo F até a abertura da segunda rodada da segunda fase, que ocorreria na última madrugada. A seleção brasileira enfrentaria as cubanas.
"Fizemos um bom jogo. A Tailândia joga em velocidade e com bolas baixas. É o tipo de jogo que não é de bloqueio, mas de defesa. E fomos muito bem neste fundamento", disse Zé Roberto.
"A Jaqueline, por exemplo, fez quatro defesas impressionantes. Também fizemos bom trabalho no saque. Gostei da atuação do time."
Após duas partidas em que a ponteira Natália foi o grande destaque, ontem foi a vez de Sheilla liderar a equipe brasileira no ataque. A oposto marcou 21 pontos.
Seu aproveitamento no ataque foi tão alto (63%), que a brasileira passou a figurar entre as quatro melhores atacantes do Mundial, atrás só da russa Tatiana Kosheleva, da cubana Yoana Palacios e da chinesa Ma Yunwen.
"Hoje a Sheilla mostrou todo o seu repertório. Tirou da cartola inúmeras jogadas. Ela é muito habilidosa. Nos momentos de dificuldade, consegue arrumar um jeito de virar as bolas", afirmou o técnico brasileiro.
A atuação de Sheilla foi ainda mais fundamental no primeiro set, quando as tailandesas mantiveram o jogo equilibrado até metade da parcial. Após o placar apontar 14/14, o Brasil reagiu e dominou as ações na partida.
"Jogar contra a Tailândia é sempre difícil. Elas são rápidas, se mexem muito. É um estilo de jogo diferente do que estamos acostumadas. Por isso, demoramos um pouco para nos adaptar no começo", explicou Sheilla.
Além da partida contra Cuba, o Brasil terá pela frente também Alemanha e, no final da segunda fase, a seleção dos EUA, uma das favoritas ao título mundial.


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