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VÔLEI
Brasil bate "nanicas" no Mundial
Equipe vence a Tailândia, com média de altura de 1,76 m, e chega à 6ª vitória seguida
DE SÃO PAULO
Na disputa entre as "gigantes" brasileiras e as "baixinhas" tailandesas, a seleção comandada por José Roberto Guimarães levou a melhor no Mundial do Japão.
A diferença entra a média
de estatura das duas equipes
traduziu-se no nível de jogo
apresentado no duelo.
Com um time 8 cm mais alto, o Brasil chegou facilmente à sexta vitória seguida na
competição. A seleção venceu por 3 sets a 0 (25/19, 25/
19 e 25/16), em pouco mais
que uma hora de partida.
Com essa vitória, o time
manteve a liderança do Grupo F até a abertura da segunda rodada da segunda fase,
que ocorreria na última madrugada. A seleção brasileira
enfrentaria as cubanas.
"Fizemos um bom jogo. A
Tailândia joga em velocidade
e com bolas baixas. É o tipo
de jogo que não é de bloqueio, mas de defesa. E fomos muito bem neste fundamento", disse Zé Roberto.
"A Jaqueline, por exemplo, fez quatro defesas impressionantes. Também fizemos bom trabalho no saque.
Gostei da atuação do time."
Após duas partidas em
que a ponteira Natália foi o
grande destaque, ontem foi a
vez de Sheilla liderar a equipe brasileira no ataque. A
oposto marcou 21 pontos.
Seu aproveitamento no
ataque foi tão alto (63%), que
a brasileira passou a figurar
entre as quatro melhores atacantes do Mundial, atrás só
da russa Tatiana Kosheleva,
da cubana Yoana Palacios e
da chinesa Ma Yunwen.
"Hoje a Sheilla mostrou todo o seu repertório. Tirou da
cartola inúmeras jogadas.
Ela é muito habilidosa. Nos
momentos de dificuldade,
consegue arrumar um jeito
de virar as bolas", afirmou o
técnico brasileiro.
A atuação de Sheilla foi
ainda mais fundamental no
primeiro set, quando as tailandesas mantiveram o jogo
equilibrado até metade da
parcial. Após o placar apontar 14/14, o Brasil reagiu e dominou as ações na partida.
"Jogar contra a Tailândia é
sempre difícil. Elas são rápidas, se mexem muito. É um
estilo de jogo diferente do
que estamos acostumadas.
Por isso, demoramos um
pouco para nos adaptar no
começo", explicou Sheilla.
Além da partida contra Cuba, o Brasil terá pela frente
também Alemanha e, no final da segunda fase, a seleção dos EUA, uma das favoritas ao título mundial.
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