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Traffic contesta acusação de
chileno sobre favorecimento
da Reportagem Local
A Traffic, principal empresa de
marketing esportivo do país, está
procurando evitar uma polêmica
com Jorge Claro, ex-presidente
do Universidad Católica, do Chile, que acusou a Traffic de ser favorecida na venda dos direitos
dos torneios da Sul-Americana.
Segundo J. Hawilla, principal
executivo da Traffic, Claro ""não é
ninguém, não existe" e está agindo por ""motivos políticos".
Claro disse que as negociações
entre a Confederação Sul-Americana de Futebol e a Traffic foram
""um roubo escandaloso" e que
não houve licitação na venda dos
direitos de transmissão dos principais torneios do continente, como a Copa América, a Taça Libertadores e a Copa Mercosul.
A Sul-Americana negociou direitos de alguns torneios com a
Traffic e com a Torneos y Competencias, sua parceira argentina.
Segundo Hawilla, Claro divulgou uma série de informações
equivocadas e ""não merece"
qualquer tipo de resposta.
""Ele falou que nós podemos ganhar US$ 2 bilhões nos próximos
dez anos. De onde ele tirou o número? Ele chutou", disse Hawilla.
Claro diz ter feito um estudo sobre ""o quanto" os clubes perdem
com a atuação de empresas intermediárias na venda de direitos de
TV. O dirigente também diz ter
enviado seu estudo para a federação chilena de futebol e para o sindicato dos jogadores de seu país.
Hawilla contesta várias informações do estudo. Claro disse
que a Traffic detém os direitos da
Copa América por 16 anos e da Libertadores por dez anos.
Segundo Hawilla, a Traffic adquiriu os direitos da Copa América até 2003 (mais duas edições do
torneio) e da Libertadores até
2004 (mais cinco edições).
Hawilla também afirma ter negociado os direitos sobre as eliminatórias diretamente com as seleções, e não com a Sul-Americana.
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