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Pacheco perde aliados, e Lusa define seu futuro até o dia 15
da Reportagem Local
O Conselho Deliberativo (CD)
da Lusa decide na próxima quarta
ou quinta-feira o futuro de Manuel
Gonçalves Pacheco na presidência
do clube.
O dirigente renunciou em função das críticas sobre o modo como foram negociados os jogadores Zé Roberto e Rodrigo. As críticas surgiram após a publicação pela Folha de documentos relativos
aos dois negócios.
Se prevalecer a posição do Conselho de Orientação e Fiscalização
(COF), órgão consultivo, Pacheco
já está fora do cargo.
O COF aprovou recomendação
para que a renúncia não seja votada, mas apenas homologada.
A posição do COF, aprovada anteontem à noite, é de que o estatuto estabelece que apenas um pedido de demissão estaria sujeito à
votação dos conselheiros.
Essa recomendação será lida na
reunião do CD.
Os cofistas decidiram também
pela irregularidade da operação de
venda do meia-atacante Rodrigo.
Como Pacheco não apareceu
nem enviou nenhum documento
sobre a cessão do jogador, foram
analisados os números que ele incluiu na carta de renúncia.
Dos 19 cofistas presentes, nenhum defendeu Pacheco. Foram
17 votos pela rejeição e uma abstenção. Carlos Alberto Lima, eleito
em dezembro presidente do CD
com apoio de Pacheco, declarou-se impedido de votar.
Outros aliados do dirigente, como o seu próprio vice-presidente
Amilcar Casado, votaram contra o
modo como Pacheco conduziu o
negócio. Na reunião, ele declarou
que a diretoria tinha decidido negociar Rodrigo com o La Coruña.
Essa decisão era impraticável, já
que em fevereiro, Pacheco já havia
colocado o futuro de Rodrigo nas
mãos do Real.
(MARCELO DAMATO)
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