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SELEÇÃO
Dunga faz Brasil ver amistoso como jogo sério
PAULO COBOS
ENVIADO ESPECIAL A DUBLIN
Na era Dunga, jogo
amistoso, como na magra
vitória de anteontem sobre a Irlanda (1 a 0), em
Dublin, é coisa muita séria
para a seleção brasileira.
Já são 15 jogos assim sob
o comando do treinador, e
neles o aproveitamento é
superior aos confrontos
oficiais -82% a 73%.
Até aí nada anormal,
mas a comparação dos placares nos dois tipos de
duelos mostra que amistoso para o Brasil de Dunga
tem significado especial.
A lógica diz que amistosos são jogos soltos, sem
tanta responsabilidade.
Mas, no caso da seleção,
são duelos com menos gols
que os oficiais. Pelas eliminatórias e na Copa América da Venezuela, o Brasil
de Dunga fez jogos com
média de 3 gols por duelo
(são 2,6 em amistosos).
Foram só duas goleadas
em jogos "festivos", contra
um combinado do Kuait e
diante do Chile, ambos por
4 a 0. Em duelos oficiais, o
Brasil já fez 6 a 1 nos chilenos e 5 a 0 no Equador.
O Brasil já teve expulsos
em amistosos (Elano, contra o México) e às vezes é
bem mais faltoso -contra
a Irlanda, foram 21 infrações, ou 20% a mais do que
a média geral da equipe.
O próximo jogo também
é um amistoso: no dia 26
de março, contra a Suécia.
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