Dormiu no ponto

Ao menos por ora, o Corinthians está fora do parcelamento de dívidas fiscais gerado pela Timemania. O clube, com débito de cerca de R$ 30 milhões, perdeu o prazo para fazer o pedido e, por isso, não obteve certidões negativas exigidas pela Caixa Econômica Federal. O escudo do time, porém, foi incluído no volante. Assim, o dinheiro a que tiver direito ficará retido. A diretoria corintiana pediu ajuda ao Ministério do Esporte, que acionou seu departamento jurídico. Os cartolas estão certos de que será dado um novo prazo.

Feriadão. Eleita na noite de 9 de outubro, a atual diretoria corintiana afirma que seus antecessores não tinham preparado os pedidos de parcelamento. O prazo terminou no dia 15, uma segunda. A sexta anterior foi feriado.

Influente. Os dirigentes corintianos apostam no bom relacionamento de Andres Sanchez com o presidente Lula para conseguir um novo prazo. E afirmam que a loteria ficaria esvaziada sem a presença do clube. Por isso não há motivo para preocupação.

Medalha. Numa cerimônia no Consulado da Itália, o palmeirense Affonso della Monica recebeu ontem a Ordem do Mérito da República Italiana. A comenda é dada a descendentes que honram o nome do país em outras terras.

Enquanto isso... Praticamente no mesmo momento em que o presidente palmeirense era homenageado, um dos cartolas do clube o criticava por se envolver pouco nos problemas do futebol.

No páreo. O ex-presidente do São Paulo Marcelo Portugal Gouvêa e o agente Fifa Juan Figer foram eleitos na mesma chapa para o Conselho Deliberativo do Jockey, anteontem à noite.

Olho grande. Membro da comissão técnica santista diz ter ouvido de Tiago Luís que o São Paulo tentou levá-lo de graça. Foi antes de o jogador renovar contrato com o clube no começo do ano.

Indústria. A Federação Paulista arrecadou em 2007 R$ 457 mil com multas aplicadas pelo TJD. Em 2006, foram R$197 mil. Os números estão no balanço da entidade.

Investimento. Em 2007, a FPF adiantou cerca de R$ 17 milhões referentes a receitas de TV aos clubes. Em 2006, foram R$ 25,6 milhões. O balanço explica que a entidade cobra dos times taxas iguais aos rendimentos que obtém em aplicações financeiras.

Bicada. A tucana Prefeitura de Jundiaí e o Paulista tentam com o Ministério do Esporte o que não conseguiram via José Serra: incluir o projeto da arena da cidade na Copa de 2014. Por isso, receberam ontem o ministro do Esporte.

Padrinho. Em Jundiaí, Orlando Silva Jr. conheceu também outros projetos da prefeitura e do Paulista. Como a arena, são tocados em parceria com uma empresa de Pelé, embaixador do Mundial-14.