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Painel FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Couvert artístico
Corrente na diretoria do Palmeiras é favorável ao
clube romper o acordo que firmou para dar 20% da
renda do jogo de hoje ao Corinthians. Diz que ficou
acertado que Ronaldo faria sua estreia em Presidente
Prudente e só por isso o alvinegro mereceria participação na receita. Como mandante, o alviverde tem direito a todo o dinheiro. O presidente Luiz Gonzaga
Belluzzo, porém, está determinado a manter o que foi
combinado. Do lado corintiano, o argumento é que a
diretoria não prometeu algo que compete ao técnico.
Bolada. De acordo com a
oposição do Palmeiras, o clube levantou empréstimo superior a R$ 10 milhões no
banco Banif. Opositores querem saber quanto será gasto
com juros. A diretoria não
atendeu à coluna.
Sem nome. O Palmeiras
tentou vender "naming
rights" do clássico contra o
Corinthians à Visa. Desistiu
após descobrir que a única
propriedade que tinha para
negociar era o carrinho que
carrega a maca dos atletas.
Boicote. Outra dificuldade
prevista pelos palmeirenses
seria a de fazer a Globo, que
transmite a partida, falar o
nome do patrocinador do
clássico. O mesmo aconteceria com jornais e sites.
Sem-terra. Donos de cadeiras cativas da Vila Belmiro
protestam contra a decisão de
Marcelo Teixeira de levar os
jogos da equipe para São Paulo. Ameaçam entrar na Justiça, pois se sentem lesados.
Boca-de-urna. Para os
opositores santistas, as partidas na capital paulista não
passam de ação eleitoreira de
Marcelo Teixeira. A medida
agrada ao grupo de José Carlos Peres, que dirige a subsede
em São Paulo e é cotado para a
eleição no final deste ano.
Língua de fora. Na avaliação de membro da comissão técnica corintiana, Ronaldo não aguentará jogar mais
do que 25 minutos no clássico
em Presidente Prudente.
Trânsito. O patrocínio da
Visa com o Corinthians foi intermediado pela empresa comandada por José Carlos
Brunoro, a mesma que já negociou patrocinador para o
Santos. Ele também presta
consultoria para as categorias
de base do Palmeiras.
Saideira. O Corinthians
procurou Brunoro para arrumar patrocinador no clássico
por indicação de Antônio Carlos. Foi um dos últimos atos
do diretor de futebol remunerado antes de pedir demissão.
Por metas. Se o filme "O
Soberano", sobre o São Paulo,
não decolar, o clube não terá
porcentagem da bilheteria.
Pelo contrato, a equipe só ganhará dinheiro depois que a
receita for suficiente para pagar as despesas da produção.
Palavrão. José Henrique
Coelho, principal articulador
da campanha vitoriosa de Roberto Dinamite, agora só se
refere ao presidente vascaíno
como "o deputado". Mudou a
atitude desde que entregou o
cargo de vice de marketing fazendo acusações ao cartola.
Dividida
"Em pouco tempo só existirão cinco grandes no
Brasil. Pensei que Palmeiras e Corinthians
anunciariam fusão para ficarem entre eles"
De ADALBERTO BAPTISTA , diretor de marketing do São Paulo, sobre
reunião em que os rivais anunciaram ações para o clássico
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