São Paulo, domingo, 08 de março de 2009

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Couvert artístico

Corrente na diretoria do Palmeiras é favorável ao clube romper o acordo que firmou para dar 20% da renda do jogo de hoje ao Corinthians. Diz que ficou acertado que Ronaldo faria sua estreia em Presidente Prudente e só por isso o alvinegro mereceria participação na receita. Como mandante, o alviverde tem direito a todo o dinheiro. O presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, porém, está determinado a manter o que foi combinado. Do lado corintiano, o argumento é que a diretoria não prometeu algo que compete ao técnico.

Bolada. De acordo com a oposição do Palmeiras, o clube levantou empréstimo superior a R$ 10 milhões no banco Banif. Opositores querem saber quanto será gasto com juros. A diretoria não atendeu à coluna.

Sem nome. O Palmeiras tentou vender "naming rights" do clássico contra o Corinthians à Visa. Desistiu após descobrir que a única propriedade que tinha para negociar era o carrinho que carrega a maca dos atletas.

Boicote. Outra dificuldade prevista pelos palmeirenses seria a de fazer a Globo, que transmite a partida, falar o nome do patrocinador do clássico. O mesmo aconteceria com jornais e sites.

Sem-terra. Donos de cadeiras cativas da Vila Belmiro protestam contra a decisão de Marcelo Teixeira de levar os jogos da equipe para São Paulo. Ameaçam entrar na Justiça, pois se sentem lesados. Boca-de-urna. Para os opositores santistas, as partidas na capital paulista não passam de ação eleitoreira de Marcelo Teixeira. A medida agrada ao grupo de José Carlos Peres, que dirige a subsede em São Paulo e é cotado para a eleição no final deste ano.

Língua de fora. Na avaliação de membro da comissão técnica corintiana, Ronaldo não aguentará jogar mais do que 25 minutos no clássico em Presidente Prudente.

Trânsito. O patrocínio da Visa com o Corinthians foi intermediado pela empresa comandada por José Carlos Brunoro, a mesma que já negociou patrocinador para o Santos. Ele também presta consultoria para as categorias de base do Palmeiras.

Saideira. O Corinthians procurou Brunoro para arrumar patrocinador no clássico por indicação de Antônio Carlos. Foi um dos últimos atos do diretor de futebol remunerado antes de pedir demissão.

Por metas. Se o filme "O Soberano", sobre o São Paulo, não decolar, o clube não terá porcentagem da bilheteria. Pelo contrato, a equipe só ganhará dinheiro depois que a receita for suficiente para pagar as despesas da produção.

Palavrão. José Henrique Coelho, principal articulador da campanha vitoriosa de Roberto Dinamite, agora só se refere ao presidente vascaíno como "o deputado". Mudou a atitude desde que entregou o cargo de vice de marketing fazendo acusações ao cartola.

Dividida

"Em pouco tempo só existirão cinco grandes no Brasil. Pensei que Palmeiras e Corinthians anunciariam fusão para ficarem entre eles"

De ADALBERTO BAPTISTA , diretor de marketing do São Paulo, sobre reunião em que os rivais anunciaram ações para o clássico



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