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São Paulo, terça-feira, 08 de julho de 2003

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Secretário lamenta possíveis atrasos

DO ENVIADO AO RIO
E DA SUCURSAL DO RIO

Mais do que frustrar as expectativas de quem sonhava com uma Olimpíada em São Paulo, a derrota da capital paulista para o Rio terá consequências na vida prática da população, segundo Jorge Wilheim, secretário de Planejamento Urbano da prefeitura.
De acordo com o discurso do comitê de postulação paulistano, os Jogos Olímpicos de 2012 funcionariam como uma espécie de catalisador para atrair investimentos internos e externos.
Além disso, a escolha de São Paulo como candidata à Olimpíada facilitaria a conclusão de diversas obras de infra-estrutura que já constam no Plano Diretor, lei que vai orientar o crescimento e a ocupação da cidade até 2012.
Wilheim contabiliza até cinco obras que não deverão ser mais beneficiadas após a vitória carioca na eleição organizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro.
Para ele, os processos de financiamento para o ferroanel e o rodoanel serão dificultados.
Porém, segundo previsão feita pelo governo do Estado, responsável pelos projetos, a conclusão dessas obras está prevista para acontecer até 2010. Portanto, dois anos antes dos Jogos de 2012.
De acordo com Wilheim, a extensão da linha de metrô Capão Redondo-Largo Treze -que passaria pelo Ibirapuera- até a Chácara Klabin terminaria apenas em 2020 sem a realização dos Jogos. No entanto a assessoria de imprensa do Metrô divulgou que a previsão para o término é 2009.
Outras obras citadas por Wilheim, como a linha que ligará a Vila Guilherme à rodovia Raposo Tavares e a extensão da linha que vai da Ana Rosa à Vila Madalena, não têm previsão de término. Porém, segundo o Metrô, isso não significa que essas obras não estarão prontas até 2012.
O secretário estadual de Esporte, Lars Grael, aponta outras obras, ligadas à pasta, que perdem o caráter prioritário. Sem o prazo de 2012, as obras no polígono de tiro esportivo do Parque Fontes do Ipiranga poderão esperar até que uma parceria com a iniciativa privada seja fechada.
A marina de São Sebastião será mantida no plano diretor do Estado, mas sua construção pode não acontecer a curto prazo. (EO E SR)


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