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São Paulo, terça-feira, 08 de julho de 2003

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Hipertrofia cardíaca matou camaronês Foe

DA REPORTAGEM LOCAL

A morte do jogador camaronês Marc-Vivien Foe durante partida da Copa das Confederações no dia 26 de junho ocorreu devido a uma hipertrofia cardíaca.
A informação foi dada pelo promotor francês Xavier Richaud em Lyon, cidade em que ocorreu a tragédia. Segundo ele, Foe morreu devido a "causas naturais". A autópsia feita no jogador não apontou consumo de substâncias proibidas, o que derrubou uma das hipóteses para a morte.
Milhares de pessoas foram ao funeral de Foe ontem em Camarões. O corpo foi acompanhado pelos pais, pelo irmão, pela mulher e pelos três filhos do jogador.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, acompanhou o funeral, assim como presidentes de federações nacionais africanas. Representantes do Manchester City e do Lens, times que Foe defendeu, também estiveram presentes.
Os companheiros de time de Foe compareceram à cerimônia vestidos de negro. O corpo seria enterrado no complexo esportivo que ele mesmo ajudou a construir em Biteng, bairro de Iaoundé.
Foe jogou as Copas de 1994 e 2002 e defendeu a sua seleção 65 vezes. Foi condecorado com a Ordem do Valor Nacional de Camarões. Ele morreu, aos 28 anos, na vitória de 1 a 0 de seu país sobre a Colômbia no torneio da Fifa.
Ontem, Jiri Dvorak, responsável pelo departamento médico da Fifa, anunciou que todos os exames antidoping realizados durante a Copa das Confederações apresentaram resultados negativos.


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