São Paulo, quinta-feira, 08 de agosto de 2002

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PAINEL FC

Sessão da tarde
Globo e CBF já bateram o martelo: o primeiro jogo da seleção após o penta, no dia 21, uma quarta-feira, será às 16h. O governo do Ceará decretará ponto facultativo, e a emissora homenageará os campeões mundiais antes do duelo com o Paraguai.

A sós
Nabi Abi Chedid, vice da CBF, e Fábio Koff, presidente do Clube dos 13, conversaram demoradamente durante a solenidade de abertura do Brasileiro-2002. Assunto: calendário.

Novo inimigo nš 1
A CBF comprou de vez briga com José Luiz Portella. Diz que sempre defendeu a manutenção dos Estaduais. E que o secretário-executivo do Ministério do Esporte descumpriu acordo de que a "MP da moralização" só seria publicada após consenso entre CBF, clubes e governo.

Preto no branco
Representando Ricardo Teixeira na festa de ontem, Abi Chedid disse que fará reclamação por escrito a Portella. E que, mesmo tendo sido membro do grupo de trabalho que discutiu o Código do Torcedor, ainda não recebeu cópia do documento.

Mais do mesmo?
Koff foi outro que criticou Portella, com quem está rompido. O dirigente disse que tudo o que está na MP já estava contemplado em lei nos códigos Civil, Penal e Tributário. O Ministério do Esporte discorda.

Sempre ausente
Quase todos os clubes da elite enviaram representantes à festa de abertura. O único ausente foi o vascaíno Eurico Miranda, que voltou ao C13 recentemente. Mas entre os cartolas não se ouviu nenhuma reclamação sobre a falta do deputado.

Vermelho de raiva
Ex-presidente do Grêmio, Koff se irritava sempre que interrompido por celulares enquanto discursava. Mas um em especial arrancou risos da platéia: era o telefone do representante do Inter, que tinha como campainha o hino do clube, arquiinimigo dos gremistas.

Boca fechada
O Corinthians não se manifestará sobre o escândalo envolvendo Eduardo José Farah e seu afilhado Bruno Balsimelli. O silêncio tem um só motivo: o medo de que a Federação Paulista tire o empréstimo prometido para a reforma da Fazendinha, que totaliza R$ 10 milhões.

Lado a lado
Ontem, na festa do Brasileiro, Alberto Dualib e Roque Citadini não desgrudaram de Reynaldo Carneiro Bastos, vice de Farah.

Litígio
O presidente corintiano criticou duramente o HMTF. Dualib disse que o fundo inflacionou a folha de pagamento do clube e que agora está com dificuldades para saldar suas dívidas.

Anjos da guarda
A Série B sairá do papel. A CBF concordou em ajudar os clubes de federações em dificuldades (leia-se todas, menos SP). O C13 entrará com a outra parte dos R$ 4 mi pedidos pelos clubes.

Gol de ouro
A Visa pagará R$ 20 mil ao autor do gol mais bonito de cada mês no Brasileiro. Os cinco premiados concorrerão, em dezembro, a mais R$ 100 mil.

Recusa
Ricardo Teixeira viaja hoje para Assunção para dizer à Sul-Americana que nenhum clube brasileiro disputará o torneio que está sendo organizado para substituir a Mercosul neste ano. Com aval da Globo Esporte.

Leite derramado
O Supremo Tribunal Federal recebeu ontem queixa-crime, formulada pela Parmalat, contra Eurico Miranda. O deputado disse em 1997 que havia um esquema organizado pela empresa para beneficiar o Palmeiras. Ainda não há data para o interrogatório do dirigente.

Só em 2003
O Caxias perdeu mais um round em sua luta para jogar na elite do Nacional. O STJ indeferiu ontem recurso da Prefeitura de Caxias do Sul. Os gaúchos perderam de goleada: 11 a 5.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do presidente do Palmeiras, Mustafá Contursi, sobre as cotas de TV do Brasileiro:
- É pouco o que nos pagam, mas o absurdo é Corinthians e Palmeiras não ganharem mais do que todos os outros.

CONTRA ATAQUE

Pouso forçado

As provocações entre torcedores de Ponte Preta e Guarani, em Campinas, são frequentes nas ruas e nos estádios da cidade.
No ano passado, por exemplo, a torcida ponte-pretana organizou um cortejo simbólico para comemorar o rebaixamento do rival no Campeonato Paulista.
O mesmo ato foi protagonizado pelos torcedores do Guarani, anos antes, para celebrar a série de descensos da Ponte Preta.
Mas as provocações não ficam restritas à torcida. Os dirigentes também arquitetam planos para provocar os inimigos.
Antes de um "derby", um dos clássicos de maior rivalidade do futebol brasileiro, o então presidente do Guarani, Luiz Roberto Zini, alugou um helicóptero para levar seu time até o gramado do estádio rival.
O dirigente alegou não haveria segurança para que o ônibus do Guarani passasse com segurança pela avenida que separa os estádios dos dois clubes.
Para evitar um confronto generalizado, Zini foi convencido por amigos que o fato poderia provocar a ira dos ponte-pretanos e abortou a empreitada.



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